Ministério Público do Rio cometeu falhas em pedido para quebras de sigilos em investigação envolvendo Flávio Bolsonaro.
As últimas ações autorizadas pela Justiça na investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o senador Flávio Bolsonaro tiveram efeitos colaterais.
A quebra de sigilo bancário atingiu pessoas que nem sequer foram nomeadas pelo parlamentar e não tiveram nenhuma transação financeira com o ex-assessor dele Fabrício Queiroz, informa a Folha.
A peça do Ministério Público também atribui equivocadamente ao gabinete de Flávio uma servidora da Assembleia que acumulou outro emprego.A investigação também apresenta falhas ao relatar suspeitas contra Queiroz, ex-PM, espécie de chefe de gabinete de Flávio e pivô da atual investigação.
Na última quinta-feira (16), ao ser questionado por jornalistas sobre esta questão, Bolsonaro afirmou tratar-se de “uma jogadinha” e que a finalidade da investigação do Ministério Público é atingi-lo.
Segundo a RENOVA, o chefe do Executivo declarou:
“Isso é uma jogadinha. Quebraram o sigilo bancário dele desde o ano passado e agora para dar um verniz de legalidade, quebraram oficialmente o sigilo dele e mais 93 pessoas? O objetivo é me atingir.”
Bolsonaro completou:
“Querem me atingir? Venham para cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar.”
Fonte: RENOVA