As unidades da Capital e Interior de Roraima são reabastecidas com medicamentos e materiais hospitalares
Unidades de saúde do Estado foram reabastecidas com medicamentos e materiais hospitalares. Desde o dia 1, cerca de R$ 2,8 milhões em medicamentos e insumos chegaram à CGAF (Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica).
Além de as unidades estaduais do Interior, as da Capital tiveram os estoques abastecidos, a exemplo do HGR (Hospital Geral de Roraima), Maternidade (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré), Pronto Atendimento Cosme e Silva, Clínica Especializada Coronel Mota e demais unidades como PAMC (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo) e abrigos infantis e de idosos.
A diretora da CGAF, Izabele Sena, informou que em até 15 dias o estoque estará estabilizado. “Todo dia recebemos medicamentos para atendimentos específicos e básicos, além dos materiais hospitalares, tanto de solicitações emergenciais quanto de anuais”, disse.
ESTOQUE – Um problema oriundo de governos anteriores, a Saúde enfrentou desabastecimento nas unidades hospitalares. A situação agora é resolvida pela atual gestão com aquisição imediata de itens que estavam em falta nos hospitais.
“Estamos aos poucos conseguindo resolver todos os problemas de falta de medicamentos e materiais. Mas os processos licitatórios são muito burocráticos e seguem o que diz a Lei e a região Norte sofre ainda com a questão da logística. Então alguns medicamentos e materiais demoram mais tempo para chegar”, explicou a diretora do CGAF.
Por causa dessa demora, a Coordenadoria passou a fazer pedidos antecipados. O soro, por exemplo, leva em torno de 25 dias para chegar.
“Nossos fornecedores são de várias regiões do Brasil e mesmo empresas locais, também precisam fazer pedidos de fora, por isso alguns medicamentos levam mais tempo para chegar. Mas estamos trabalhando com planejamento para mudar essa realidade”, acrescentou.
UNIDADES – A diretora da CGAF acrescentou que a Coordenadoria atende as unidades de saúde 24 horas por dia, em todos os sete dias da semana. Desta forma, quando diminui a quantidade de qualquer medicamento ou material hospitalar nas unidades, como luvas, seringas e algodão, é possível fazer o reabastecimento imediatamente.
“Todo dia o responsável pelo setor faz o pedido, tanto de material, quanto de remédios e se por alguma razão ele não tiver feito o pedido ou tiver um maior uso e acabar antes do tempo, ele deve fazer o procedimento padrão que é contatar a farmácia da unidade e fazer nova solicitação”, enfatizou.
Por BRUNA ALVES
Fotos: Neto Figueredo/Secom-RR