A intensificação do combate à mosca da carambola está surtindo efeito para a economia do Estado
O trabalho de combate à mosca da carambola feito pelos fiscais da Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) vem surtindo efeito. Na região de Tucano, município de Bonfim, um produtor de tomate se prepara para exportar para o Amazonas 80 toneladas do fruto.
A produção, toda certificada e pronta para embarcar, mostra a importância da luta para erradicar este inseto nocivo para a fruticultura do Estado. O combate feito pelos fiscais da Aderr, ajuda a crescer a economia de Roraima, impulsionando a exportação de frutos para outros Estados do Brasil.
O presidente da Aderr, Gelb Platão, destacou a necessidade do combate à praga em Roraima. “É preciso estarmos sempre combatendo a mosca da carambola, porque ela traz prejuízo para a economia do Estado. A ocorrência dela causa desemprego e perda de renda para produtores e comerciantes”, enfatizou.
A Cooperhorta, cooperativa que integra dezenas de agricultores de Roraima está, de acordo com o diretor de Defesa Vegetal, Marcelo Parisi, se preparando para adotar a Certificação Fitossanitária de Origem (CFO), visando à exportação. “Este documento é importante para o produtor que quer aumentar suas vendas, pois ele comprova que a produção está livre da mosca da carambola”, complementou.
A MOSCA – O inseto entrou no Brasil em 1996, no Estado do Amapá, vindo da Guiana Francesa. A praga está presente em Roraima desde 2010, proveniente da Guiana Inglesa, por meio de frutos infestados ou ventos advindos do país vizinho.
A mosca da carambola deposita os ovos nos frutos que se transformam em larvas, consumindo a polpa e danificando o produto. Ela ataca manga, carambola, goiaba, jambo vermelho, laranja, acerola, caju, taperebá, jaca, pimenta, entre outros frutos.
Por ELIAS VENÂNCIO
Foto: Arquivo/Aderr