Desde o surto de sarampo em fevereiro de 2018, a Prefeitura de Boa Vista iniciou um trabalho contínuo para evitar que a doença se espalhasse. Hoje, a capital é considerada referência em resposta rápida contra a doença no Brasil. Esse é o foco dado por duas representantes da saúde municipal que estão ministrando um treinamento em Belém (PA), voltado a profissionais da área de saúde.
O evento é promovido pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), com foco na elaboração ações mais eficientes aos surtos de sarampo e rubéola na fase pós-eliminação. Representando Boa Vista estão as servidoras Thalita Siqueira, coordenadora de Vigilância das Doenças Transmissíveis e a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Roberta Calandrini.
Segundo Thalita, esses treinamentos só podem ser ministrados por profissionais que foram capacitados a nível nacional, que é o caso delas, que têm se destacado na execução e planejamento das estratégias contra o sarampo em Boa Vista.
“É uma satisfação muito grande hoje estarmos representando a nossa capital, entre os cinco monitores capacitados em nível nacional. Estamos repassando o nosso conhecimento e experiências vivenciadas durante o período de surto em nosso Estado e como fizemos para amenizar e controlar toda essa situação, que hoje, graças aos esforços e trabalho de todos, está controlada em Boa Vista”, disse.
Hoje, o Brasil busca nova certificação de país livre do sarampo, após a reintrodução da doença nos estados de Roraima, Amazonas e Pará. No entanto, em Boa Vista continua o trabalho de vigilância ativa.
Atualmente há 24 casos notificados na capital, 16 deles foram descartados e um confirmado. A vacina contra a doença está disponível em todas as unidades básicas de saúde que possuem sala de vacina.
Por Jamile Carvalho