A pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), o Tribunal do Júri condenou nesta terça-feira, 28/03, Jaime Alves Figueira a 16 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. O réu foi acusado de matar a ex-companheira, a funcionária pública federal I.A.S.. O fato ocorreu em abril de 2014 na residência da vítima, no bairro Mecejana.
O julgamento ocorreu no Fórum Criminal, localizado no bairro Caranã. A acusação foi sustentada pelo promotor de justiça, Carlos Paixão de Oliveira. Coincidentemente, o julgamento ocorreu no dia em que a vítima completaria 57 anos.
Conforme a denúncia oferecida pelo MPRR à época, a vítima foi encontrada pela própria filha, É.K.S.B, caída ao chão, parcialmente despida e com graves lesões na cabeça e na região do tórax.
Na ocasião, I.A.S. foi encaminhada ao Hospital Geral e submetida a tratamento intensivo, no entanto, devido a politraumatismo com traumatismo craniano encefálico grave veio a falecer alguns dias depois.
Motivo torpe
Consta nos autos que a vítima manteve relacionamento conjugal com o réu por aproximadamente 25 anos, porém apesar de conviverem na mesma residência estavam separados há um ano.
Para o MPRR o acusado praticou o crime por motivo torpe, uma vez que durante o período em que os dois estavam separados, o autor não se conformava em sair da residência, alegando que era detentor de parte do referido patrimônio. De acordo com a denúncia, a vítima foi agredida enquanto estava a sós com o réu.
CASO FELIPE BRENDO: Tribunal do Júri condena a 8 anos acusada de tentar matar ex-namorado
O Tribunal do Júri também condenou no último dia 23/03, a ré Natália Gomes de Oliveira a oito anos e oito meses de reclusão em regime fechado pela tentativa de assassinato do ex-namorado, o jovem Felipe Brendo Oliveira Ferreira.
O fato ocorreu em janeiro de 2013. A acusação foi sustentada pelo pelo promotor de justiça Paulo André Campos Trindade. Conforme a denúncia oferecida pelo MPRR à época, no dia 4 de janeiro de 2013, Natália atropelou o ex-namorado, Felipe Brendo.
Na ocasião, a acusada arrastou a vítima em alta velocidade por dois quilômetros atravessando ruas e avenidas até que se envolveu em um acidente e parou o carro. Após ser atropelado, Felipe Brendo ficou em estado grave.
Assessoria de Comunicação Social
