A Comissão de Educação, Cultura, Desportos e Saúde, da Assembleia Legislativa de Roraima, intermediou nesta terça-feira, 13, uma reunião entre os profissionais da Enfermagem e representantes do Governo do Estado. O encontro aconteceu após a categoria procurar a Casa em busca de apoio às reivindicações que incluem auxílio alimentação, progressão horizontal, pagamento retroativo das progressões e revisão geral anual de 4,5% referente a 2016.
Logo depois da sessão ordinária, os profissionais que haviam saído em carreata do Hospital Geral de Roraima até a Assembleia, foram recebidos pelos deputados que compõem a Comissão de Saúde, presidida pela deputada Lenir Rodrigues (PPS). Segundo ela, “a Comissão se dispôs a estudar a pauta de reivindicações dos profissionais de Enfermagem e nominou uma relação de deputados da Comissão e outros convidados para fazer uma interlocução com o Governo”, destacou.
Para Lenir, a reunião foi positiva porque o deputado Brito Bezerra (PP), líder do Governo na Assembleia, conseguiu marcar uma audiência com o secretário da Casa Civil, Oleno Matos, e com o secretário estadual de Saúde, César Penna. Eles se reunirão ainda nesta terça-feira, 13, com os representantes da categoria profissional. Entre os deputados que participarão da reunião estão Evangelista Siqueira (PT) e Masamy Eda (PMDB).
Na reunião desta manhã, estiveram presentes os deputados Soldado Sampaio (PC do B), Flamarion Portela (sem partido), Brito Bezerra, Masamy Eda e Evangelista Siqueira.
A Comissão de Saúde se reunirá novamente com os profissionais de Enfermagem após a sessão desta quarta-feira, 14, para tratar do resultado do encontro intermediado pela Assembleia. O presidente do Sindicato de Enfermagem, Melquisedeque Menezes, informou que a greve da categoria já dura nove dias e atinge todo o Estado. “Queremos falar com a governadora, buscamos o diálogo, queremos ser ouvidos, que sejam conhecidos os anseios da categoria. A Enfermagem busca a valorização da profissão, o reconhecimento e condições mínimas para prestar cuidado de forma digna à sociedade roraimense”, disse. Durante a greve, 30% do efetivo continua trabalhando.
FONTE: SECOM