Mosquito Aedes aegypti – Foto: Arquivo
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nessa terça-feira, 26, o resultado do Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), realizado no período de 18 a 22 de Julho. O Índice de Infestação Predial (IIP), em Boa Vista, foi de 11,8%.
Com esse resultado, os cuidados pelapopulação devem ser redobrados. No último LIRAa, realizado em abril deste ano, Boa Vista tinha apresentado um índice de 0,6%, estando entre as capitais com menor potencial para infestação do Aedes aegypti. Em compensação, o número de casos confirmados de dengue, zika e chikungunya diminuiu 80% em relação ao mesmo período de 2015.
De acordo com Emerson Capistrano, superintendente municipal de Vigilância em Saúde, esse resultado era esperado por conta do período chuvoso e, historicamente, nesta época esse índicesempre se mostra elevado. No ano passado, nesta mesma época do ano, o índice também foi mais de 10%, ressaltando que este ano as chuvas estão mais intensas.
Diante do resultado, o superintendente reitera a importância da participação de todos os cidadãos no trabalho de combate ao Aedes aegypti. “Combater o mosquito é uma luta conjunta. Prefeitura e cidadãos. Pequenas atitudes como o armazenar o lixo da maneira correta, não deixar água parada e contribuir com a limpeza realizada na cidade já é essencial para combater o mosquito. O foco agora é avaliar os dados, organizar as frentes de trabalho e mobilizar a sociedade no combate ao mosquito, principalmente nos bairros em que houve maior índice de infestação”, explicou.
O índice de infestação nos bairros teve uma variação de 0,0% a 32,5%. Os bairros com maior índice foram: 31 de março (32,55), Distrito Industrial (29,1%), São Pedro (28%), Asa Branca (23,5), Nova Canaã (22,9%), Bairro dos Estados (22,6%), Raiar do Sol (20,9%), Aparecida (20,1%) e Buritis (19%).
Em relação ao índice de criadouros, o levantamento aponta que 42,6.% das larvas de Aedes aegypti encontram-se em lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátio, ferro velho, entulhos e outros.
Os depósitos móveis (vasos, frasco com plantas, pingadeira, recipiente de degelo de geladeira, bebedouro, objetos religiosos) ficaram com 28,9% e pneus e outros materiais como câmaras de ar representaram 12,6% das infestações. Isso representa 84,1% de criadouros encontrados em locais com possibilidade de eliminação, nas residências.
Dados das doenças no Município de Boa Vista – Janeiro a Julho de 2016
Dengue:
Notificados: 171 / Confirmados: 26
Chikungunya:
Notificados: 31 / Confirmados: 2
Zika:
Notificados:64 / Confirmados: 42
Jéssica Costa
FONTE: RORAIMA EM FOCO
