A Pesquisa Mensal de Atividades em Serviços que a CNS – Confederação Nacional de Serviços acaba de enviar aos seus associados mostra que a o faturamento dos serviços cresceu 16,4% nos primeiros sete meses de 2022 e igual período de 2021. Em termos reais, houve aumento de 8,5% em igual comparação, visto que foi reduzida a inflação no setor. Conforme se esperava, após a vacinação contra a Covid-19, os serviços prestados às famílias passaram a registrar bons desempenhos, com aumento acumulado no ano de 33,9% em termos reais.
No acumulado do ano até julho de 2022, seis dos sete estados do Norte apresentaram elevações de volume de vendas, com destaque positivo para o Amapá (16,8%), Roraima (13,1%) e Tocantins (11,4%). O desempenho da região Nordeste também foi muito bom. Todos os estados tiveram ganhos elevados, superiores a 9% em seis deles. O Sudeste também teve desempenho bom. No acumulado do ano até julho de 2022, o faturamento real dos serviços cresceu 10,1% em São Paulo e 10,6% em Minas Gerais.
Todos os detalhes da pesquisa podem ser conhecidos abaixo por setores de atividade, a evolução de empregos por estado e área econômica, remuneração, faturamento, volume de vendas de serviços privados não financeiros por estado.
PESQUISA MENSAL DE ATIVIDADES EM SERVIÇOS
Conforme as últimas informações do IBGE, o setor de serviços reuniu 85,2% das empresas, 76,6% do pessoal ocupado e 72,4% do PIB da economia brasileira. Uma em cada duas empresas no país atuavam em prestação de serviços privados não financeiros.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DOS SERVIÇOS
Número de empresas por setor de atividade em unidades, Brasil, 2020
Produto interno bruto por setor de atividade em R$ bilhões, Brasil, 2021
Pessoal ocupado na média do ano em pessoas, Brasil, 1º Semestre de 2022
Pesquisa Mensal de Emprego
Número de postos de trabalho com carteira assinada superou a marca de 55 milhões pela primeira vez. Recuperação foi comandada pelos serviços, que foram responsáveis por 4 em cada 5 das novas vagas criadas em 2022.
Definições
A Pesquisa de Emprego em Serviços é desenvolvida pela CNS com base em dados do sistema RAIS-CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego e informações do INSS.
A periodicidade das informações é mensal e cobre o período desde dezembro de 2006 até a informação mais recente disponível.
Inclui todos os trabalhadores com carteira de trabalho que mantinham vínculo ativo com a empresa no período de referência.
São levantadas informações sobre estoque de trabalhadores, admissões, demissões e salário médio em todos os tipos de estabelecimento.
A pesquisa tem cobertura nacional. Os empregados são identificados pelo local do estabelecimento. Os dados estão dispostos por unidade da Federação.
A pesquisa apresenta as informações por setor de atividade econômica, com desagregação para os segmentos de serviços.
Classificação
Economia | Serviços | Privados não financeiros |
Agropecuária | Privados não financeiros | Prestados às famílias |
Extrativa | Financeiros | de informação |
Transformação | Administração Pública | Prestados às empresas de transportes |
Construção | Educação, saúde e assistência | Outros serviços privados não financeiros |
Comércio | Outros | |
Serviços |
Estoque de trabalhadores por setor de atividade econômica
Evolução recente do emprego em serviços
Em julho de 2022, a economia brasileira alcançou 55,9 milhões de empregos com carteira assinada.
Os dados indicam a abertura de 5,286 milhões de postos de trabalho nos primeiros sete meses de 2022 com relação a igual período de 2021.
Isso equivale a um aumento de 10,7% no acumulado do ano.
Os serviços sustentaram 33,805 milhões de postos de trabalho em julho de 2022, o que representou 60,5% do total da economia.
Distribuição do emprego por setor, julho de 2022
Evolução do emprego no setor de serviços privados não financeiros
Em julho de 2022, o número de postos de trabalho em serviços privados não financeiros alcançou 13,832 milhões, 40,9% dos empregos no setor de serviços.
Entre os primeiros sete meses de 2022 e igual período de 2021, o setor de serviços privados não financeiros abriu 1,101 milhão de postos de trabalho.
Comércio e indústria também elevaram os números de postos, mas em menor magnitude.
Postos de trabalho criados entre janeiro e julho de 2022 e janeiro a julho de 2021
Estoque de trabalhadores por segmento do setor de serviços
Evolução recente do emprego em serviços
A melhora expressiva da crise do coronavírus a partir de meados de 2021 possibilitou a recuperação das atividades econômicas.
Esse movimento se manteve firme ao longo de 2022, com ampliação dos postos de trabalho.
Entre os segmentos dos serviços privados não financeiros, os serviços prestados às empresas foram os responsáveis pela maior parte dos postos de trabalho abertos nos primeiros sete meses de 2022: 442,4 mil.
A melhora expressiva da crise do coronavírus a partir de meados de 2021 possibilitou a recuperação das atividades econômicas.
Esse movimento se manteve firme ao longo de 2022, com ampliação dos postos de trabalho.
Entre os segmentos dos serviços privados não financeiros, os serviços prestados às empresas foram os responsáveis pela maior parte dos postos de trabalho abertos nos primeiros sete meses de 2022: 442,4 mil.
Estoque de trabalhadores por segmento dos serviços privados não financeiros
Estoque de trabalhadores por segmento dos serviços privados não financeiros
Estoque de trabalhadores no segmento de serviços privados não financeiros, julho de 2022
Crescimento do emprego no segmento de serviços privados não financeiros, de 07/2022 a 07/2021
Pesquisa Trimestral de Salários
No segundo trimestre de 2022, o rendimento médio do trabalho no setor de serviços alcançou R$ 2.930,59. Os salários pagos nos serviços foram 13,8% superior ao da média da economia e 14,6% maiores que os da indústria de transformação.
Remuneração média por setor de atividade, R$ mensais, 2° Trimestre de 2022
Remuneração média por segmento dos serviços, R$ mensais, 2° Trimestre de 2022
Evolução da remuneração média no setor de serviços privados não financeiros, R$
Pesquisa Mensal de Faturamento
No acumulado do ano até julho de 2022, o faturamento do setor de serviços cresceu 14,2%. Em termos reais houve aumento de 8,8% nessa comparação. Para tanto pesaram os desempenhos muito bons dos serviços prestados às famílias (aumento real de 14,5%), dos serviços de informação (11,4%) e dos serviços prestados às empresas (7,6%).
Faturamento nominal dos serviços privados não financeiros, por segmento, Brasil, índice base 2014=100
Volume de vendas dos serviços privados não financeiros, por segmento, Brasil, índice base 2014=100
Evolução do faturamento
O faturamento dos serviços cresceu 16,4% nos primeiros sete meses de 2022 e igual período de 2021.
Em termos reais, houve aumento de 8,5% em igual comparação, visto que foi reduzida a inflação no setor.
Conforme se esperava, após a vacinação os serviços prestados às famílias passaram a registrar bons desempenhos, com aumento acumulado no ano de 33,9% em termos reais.
Os serviços de transportes tiveram aumento de 13,8% em termos reais.
No acumulado do ano até julho de 2022, seis dos sete estados do Norte apresentaram elevações de volume de vendas, com destaque positivo para o Amapá (16,8%), Roraima (13,1%) e Tocantins (11,4%).
O desempenho da região Nordeste também foi muito bom. Todos os estados tiveram ganhos elevados, superiores a 9% em seis deles.
O Sudeste também teve desempenho bom. No acumulado do ano até julho de 2022, o faturamento real dos serviços cresceu 10,1% em São Paulo e 10,6% em Minas Gerais.
Volume de vendas dos serviços privados não financeiros, variação acumulada do ano em 2022 até junho
Confederação Nacional dos Serviços
Presidente
Luigi Nese
Assessoria econômica
Ana Lelia Magnabosco
Carlos Eduardo S. Oliveira Jr
Fernando Garcia