A partir desta quarta-feira, peemedebista torna-se presidente efetivo.
Oficializado no cargo, ele participará do encontro de cúpula de líderes do G20.
om a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Senado, o presidente da República Michel Temer, agora efetivo, embarcará ainda nesta quarta-feira (31) para a China, onde participará, nos dias 4 e 5, em Hangzhou, da Cúpula de Líderes do G20, grupo das 20 principais economias do mundo.
A agenda já vinha sendo articulada pelo governo brasileiro desde as últimas semanas e assessores do peemedebista já estavam no país organizando os compromissos que ele terá em Hangzhou.
Desde 12 de maio, Dilma já estava afastada do cargo em razão de o Senado ter aprovado a admissibilidade do processo e, nesse período, Temer exerceu o mandato como presidente em exercício. Agora, ele completará o mandato de Dilma, que vai até o fim de 2018.
Antecipação do impeachment
Ao longo do mês de agosto, o presidente buscou, nos bastidores, antecipar a votação do julgamento final de Dilma.
O objetivo, segundo o G1 apurou, era garantir junto a aliados a cassação do mandato da petista antes da viagem à China para que ele pudesse viajar como presidente definitivo e não mais como vice no exercício da Presidência da República.
A avaliação que Temer fez, segundo relatos, era que, na condição de presidente em exercício, ele teria “menos força política” para dialogar com os presidentes dos demais países no G20.
Próximas viagens internacionais
Ao longo dos próximos meses, Temer deverá ter uma agenda intensa de viagens ao exterior para participar de outros compromissos internacionais.
Ainda em setembro, segundo o Planalto, o novo presidente da República viajará a Nova York para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – tradicionalmente, desde 1948, o Brasil é a primeira nação a discursar e caberá a Temer representar o país.
Para outubro, há a expectativa de que Temer viaje à Índia para participar da Cúpula do Brics, grupo econômico de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Além disso, também em outubro, há possibilidade de o presidente ir à Colômbia, para participar da Cúpula Ibero-Americana – se confirmada essa viagem, ele se encontrará com presidentes ideologicamente mais próximos a Dilma e que se posicionaram contra o impeachment, como Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Raúl Castro (Cuba).
FONTE: G1