O Boa Vista Junina é uma festa que movimenta a economia local nos mais variados setores. E em tempos de crise, um ganho extra é uma excelente oportunidade para os comerciantes, ambulantes e trabalhadores informais e ainda para todos que atuam no arraial de alguma forma. A edição deste ano gerou cerca de 700 empregos diretos e cinco mil indiretos.
Profissionais de diversos segmentos começam a atuar nos meses que antecedem o evento, gerando muitos pontos de trabalho como montagem das barracas, palco, estrutura da festa, arena junina e decoração. Além disso o evento envolve profissionais como marceneiros, serralheiros, artistas plásticos, decoradores, montadores, costureiras, e muitos outros.
De acordo com a organização da festa, cerca de 120 mil pessoas já passaram pelo Boa Vista Junina nessas cinco noites. A expectativa é que nos oito dias de festa sejam movimentados cerca de R$ 12 milhões. “O Boa Vista Junina traz um número significativo de geração de emprego e renda, além de movimentar toda cidade. Por aqui passam diversos artistas, bandas locais e atrações nacionais. Tem as pessoas que vêm vender seus produtos e quem ganha, investe no comércio local, fazendo girar a economia da cidade”, frisou a superintendente de Turismo da Fetec, Alda Amorim.
Ela acrescenta que a festa também atrai turistas de vários estados do país. “Tem gente que vem de outros estados e até dos países vizinhos para prestigiar a festa que movimenta os hotéis, as agências de viagens, os restaurantes, pontos turísticos, por isso a importância desse evento que é tão grandioso para a nossa cidade, que dá visibilidade e ainda proporciona a possibilidade de gerar emprego e renda para a população”, destacou ela.
O Maior Arraial da Amazônia conta com uma vasta programação, uma grande estrutura de palco, espaços de diversão para crianças e adultos, segurança e muita animação para todos que aproveitam as oito noites de festa. O local conta ainda com uma praça de alimentação com 25 barracas oferecendo o que há de melhor da culinária junina e comidas típicas de diversas regiões do país.
Com as noites lotadas na praça Fábio Marques Paracat os comerciantes comemoram o sucesso das vendas. Cesar Stork comercializa comidas gaúchas no arraial juntamente com a família na praça de alimentação. Ele ressalta que a procura tem sido boa e está animado com o resultado das vendas. “Sábado e domingo, vendemos tudo que trouxemos. As pessoas gostam de um bom churrasco. Esperamos que seja assim até o final da festa porque o que faturamos aqui vai complementar a renda da família, essa é sem dúvida uma grande oportunidade para quem trabalha com comida”, destacou o comerciante
Maria do Socorro Gomes é vendedora de churros e crepes e também comemora as vendas “O Boa Vista Junina é uma excelente oportunidade de ganhar um dinheiro extra e ainda de divulgar nossos produtos. Também é uma oportunidade para fazer negócios futuros por que pessoas que não conheciam o nosso trabalho passam a conhecer e podem nos encontrar após o arraial.”, garantiu.
Os trabalhadores informais também tem espaço garantido no evento. Além da praça de alimentação, 123 ambulantes, 25 barracas de artesanato com bijuterias e ainda a Feirinha da Orla reúnem o trabalho de artesãos que comercializam produtos no Boa Vista Junina. Com isso é possível encontrar uma variedade de produtos para o público de todas as idades.