A informação circula entre os serviços de inteligência de Brasil e EUA, a partir de fontes colombianas. Regime de Maduro contesta a informação.
O míssil russo SA-24, o Igla-S, carrega uma ogiva de 1,2 quilo de alto explosivo. A arma é portátil, para ser disparada por um homem só.
A Venezuela comprou 5 mil unidades desde 2010 e o país é de longe o maior usuário da América Latina.
Agora, na hora do colapso da ditadura de Nicolás Maduro, ameaçada por uma intervenção militar internacional, o líder chavista está repassando um número destes mísseis para guerrilheiros do ELN.
Membros do Exército de Libertação Nacional (ELN), da Colômbia, se refugiam desde 2017 em 12 dos 23 Estados venezuelanos.
Um dos líderes guerrilheiros, Israel Ramírez, disse, em vídeo gravado em Havana, capital de Cuba, que não há cooperação entre chavismo e ELN.
Mas não é o que sustenta o general Luis Navarro, comandante colombiano, segundo o qual os rebeldes, “ou certo número deles”, receberam instrução de combate para uso do Igla-S.
Fonte:Estadão