Uma antiga reivindicação de produtores e criadores de cavalos de Roraima que alegam alto custo para realizar os exames de (AIE) em outros estados, em torno de R$ 150 por animal, poderá ser atendida, caso o governador Antônio Denarium (sem partido), acate o pedido do deputado Eder Lourinho (PTC), feito através indicação protocolada na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), onde solicita a reativação do laboratório de exames para identificação do Mormo e Anemia Infecciosa Equina (AIE).
Esses exames são uma exigência da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (Aderr) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a movimentação de trânsito interestadual e participação em eventos desses animais. De acordo com o deputado, o animal só pode entrar no recinto de exposições ou participar de uma prova, por exemplo, se o proprietário realizar o exame. “Os proprietários precisam estar atentos e preparados para transportar ou vender seus animais, com esses exames em dia, sob pena de multas e outras sanções”, alertou.
Outro problema que causa preocupação aos criadores de cavalo, segundo o parlamentar, é o tempo estimado para receber o resultado do exame. De acordo com eles, o material é enviado para fora do estado e leva até 20 dias para o resultado chegar nas mãos do proprietário. Como o exame tem validade de 60 dias, o produtor tem apenas 40 dias para usá-lo. “Temos um número expressivo de criadores de equinos no estado. São animais utilizados no trabalho da lavoura e em provas esportivas e eventos tradicionais fora das cidades. Portanto, os exames feitos aqui vão aumentar o tempo de validade e reduzir custos aos criadores”, ressaltou.
O deputado alertou também que a Anemia Infecciosa Equina é uma doença viral, transmitida por insetos como as moscas dos estábulos e também por compartilhamento de agulhas, seringas, esporas, arreios ou outros utensílios contaminados com sangue de animal infectado. Quanto ao Mormo, ele acrescenta que é uma doença infectocontagiosa de curso agudo ou crônico, muitas vezes fatal, que acomete principalmente os equídeos, podendo também ser contraída por outros animais, como o cão, gato, bode e até o homem, e não há tratamento eficaz para eliminação do agente nos animais portadores.
Assessoria de Comunicação