Uma comissão representativa de feirantes esteve hoje, 15, pela manhã, reunida com o deputado Eder Lourinho (PTC), em seu gabinete, em busca de apoio para criar uma associação onde possa representar os trabalhadores das feiras livres e fechadas do estado. O objetivo, segundo os representantes, é fortalecer a categoria e ganhar condições legais de reivindicações e exigir das autoridades competentes melhores condições de trabalho e respeito aos seus direitos de trabalhador.
A comissão enumerou algumas situações encontradas atualmente que dificultam as atividades dos feirantes no dia a dia, entre elas, a falta de segurança no local de trabalho e nos arredores; a falta de apoio em transportes; e mais fiscalização. Raimundo Nonato, um dos feirantes pioneiros de Boa Vista, disse que os maiores problemas que ocorrem atualmente nas feiras são oriundos da falta de organização e representatividade da categoria. “Precisamos urgentemente dessa associação para trabalharmos de forma organizada e legal, só assim vamos conseguir mudar as condições difíceis de trabalho que estamos enfrentando”, alertou.
Outro assunto abordado na reunião foi a reconstrução da Feira do Passarão, questionado pela comissão. Em meio a discussão, o deputado Eder Lourinho colocou o secretário de infraestrutura do estado, Edilson Lima, em uma ligação em viva voz, onde esclareceu que o processo de licitação para os trabalhos da obra já está pronto e deve ser publicado no fim deste mês ou no começo de outubro deste ano, fato que gerou alegria entre os presentes.
Doença do peixe
A rabdomiólise, conhecida como doença da “urina preta”, também foi questionada na reunião. Os feirantes reclamaram das fakenews na internet distorcendo as informações sobre o assunto, fato que está prejudicando a venda do pescado em Roraima. Na ocasião, Lourinho assegurou que o peixe do estado é criado em cativeiro, é seguro e de boa qualidade, portanto não causa nenhuma preocupação ao consumidor, e exibiu um áudio do médico veterinário, Sílvio Botelho, da (ADERR), explicando que não há motivos para a população se preocupar com a síndrome de Haff – transmitida por peixes, e nem gerar pânico ou ficar com medo de consumir o produto.
Assessoria de Comunicação
















