Enfermeiros e enfermeiras; são eles que, juntamente com outros profissionais da saúde, atuam na “linha de frente” do combate ao novo coronavírus, salvando milhares de vidas e “lutando” para amenizar/eliminar as dores das pessoas vítimas da doença. Um trabalho árduo em defesa da vida que, como sabemos, independente da pandemia, é permanente na vida de quem atua na área da saúde.
Profissionais que nessa quarta-feira, 12 de maio, comemoraram o Dia Internacional da Enfermagem e no dia 11 de agosto irão celebrar os 10 anos de criação do curso de Enfermagem, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Roraima (UFRR). A graduação, que atualmente conta com 167 estudantes ativos, já colaborou para a inserção de 77 profissionais no mercado de trabalho.
Sobre a data, a coordenadora do curso, professora Cíntia Cassimiro destaca o importante papel social da UFRR ao contribuir para a formação de profissionais com conhecimento técnico, científico, político, humanístico e ético.
Alunos, que ao longo do curso de formação, além de participarem de aulas teóricas e práticas, também realizam projetos de intervenção junto às unidades básicas de saúde, ofertam atividades de educação em saúde junto às comunidades e promovem campanhas de vacinação, dentre outras atividades.
Como fez a jovem Fernanda Zambonin, de 24 anos, nascida no Paraná, mas que desde criança mora em São João da Baliza (RR), e que de lá veio para cursar a graduação em Enfermagem na UFRR de 2013 a 2017, além do Mestrado em Ciências da Saúde de 2018 a 2019.
A ex-aluna, hoje enfermeira concursada pelo município de Boa Vista e pelo Estado, aproveitou todas as atividades ofertadas pela instituição: participando de projetos de iniciação científica e extensão; além de ter sido uma das fundadoras da Liga de Saúde da UFRR e integrante do PET Saúde (Programa de Educação Tutorial), dentre outras ações.
“Fiz parte do time da UFRR com muita honra, tendo a oportunidade de conviver com profissionais competentes, tanto professores como técnicos. O que foi fundamental para minha formação pessoal e profissional. Foram muitos os bons exemplos que contribuíram para que eu acreditasse em meu potencial e tivesse bons resultados”, comentou a profissional que elogiou o fato da UFRR utiliza o PBL como ferramenta de ensino, um método de aprendizado baseado na resolução de problemas que desafia o aluno a ser um “sujeito ativo do conhecimento”.
Desafios trazidos pela pandemia
O processo de formar novos profissionais da enfermagem em tempos de pandemia da Covid-19 trouxe entraves. Diante do novo panorama, os professores tiveram que encontrar alternativas.
“Cada docente avaliou a possibilidade de transformar suas disciplinas para a forma remota. Para os casos que não foi possível transformar toda carga horária para ensino remoto, dividimos as disciplinas em duas partes: sendo a parte 1 aquela cuja carga horária poderia ser executada no ensino remoto e a parte 2 aquela cuja carga horária deveria ser executada presencialmente, aguardando então um momento mais propício”, explicou a coordenadora do curso.
Recentemente, o Conselho Superior flexibilizou o retorno das atividades práticas desde que sejam seguidas uma série de recomendações de ordem sanitária. A decisão trouxe alívio, mas os desafios persistem por ainda não ser possível levar os estudantes de enfermagem para os serviços de saúde.
Coordenadoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Roraima (CoordCom/UFRR)
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