A remoção de órgãos tem como alvo uigures, tibetanos, muçulmanos e cristãos detidos na China.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está “extremamente preocupada” com relatos sobre “colheita de órgãos” na China.
Os órgão estariam sendo coletados de integrantes de minorias do país asiático, entre elas muçulmanos uigures, tibetanos e cristãos, com o aval do Partido Comunista Chinês (PCCh).
Em nota conjunta, emitida nesta segunda-feira (14), o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos alertou:
“As extrações forçadas de órgãos parecem ter como alvo representantes de minorias étnicas, linguísticas, ou religiosas, que estão detidos muitas vezes sem serem informados sobre os motivos de sua prisão, ou sem um mandado de prisão.”
O texto divulgado pela ONU ainda lança luz sobre uma rede organizada que atua na área:
“Essa forma de tráfico médico envolve profissionais da área da saúde, inclusive cirurgiões, anestesistas e outros especialistas médicos.”
Enquanto isso, denunciantes acusam o regime em Pequim de retirar dos cadáveres de integrantes dessas minorias órgãos como coração, rins e córneas para transplantes.
Para encobrir os rastros da remoção, as autoridades, em seguida, impedem os familiares de solicitar os corpos dos parentes.
Por Renova Midia