Idosa de 89 anos sofreu um infarto, diz IML; familiar era alvo da operação.
Ação apura lavagem de dinheiro e fraudes em licitações na Assembleia de .
Uma idosa, de 89 anos, morreu na manhã desta quarta-feira (15) após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumprir um mandado de busca e apreensão e prisão preventiva em sua residência, localizada no bairro São Pedro, zona Leste de Boa Vista. Um familiar da idosa era o alvo da ação que faz parte da Operação ‘Cartas Marcadas’ realizada pelo Ministério Público Estadual (MPRR).
A mulher sofreu um infarto e chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu no hospital, conforme contou um familiar ao Instituto Médico Legal (IML). A assessoria do MP garantiu que, apesar do ocorrido, os mandados foram cumpridos.
De acordo com o IML, a idosa era hipertensa, diabética e tinha cardiopatia congênita, que se trata de uma anormalidade na estrutura ou função do coração.
Ainda segundo o IML, os familiares relataram que a idosa se surpreendeu com a chegada da polícia, que fazia busca e apreensão na residência dela. “O susto teria sido um dos fatores que contribuiu para o infarto”, relatou uma servidora do Instituto.
A vítima foi levada ao Hospital Geral de Roraima (HGR) e atendida por um médico da unidade, que tentou, junto com a equipe médica, reanimá-la. Entretanto, devido aos problemas de saúde, ela não resistiu e morreu.
O IML realizou os procedimentos cabíveis e o corpo foi entregou à família para a realização do velório e sepultamento.
Operação ‘Cartas Marcadas’
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de RR cumpriu na manhã desta quarta 45 mandados de busca e apreensão, prisão e condução coercitiva em Boa Vista.
A ação tem o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa de Roraima.
Segundo as investigações do Gaeco, as irregularidades ocorreram em licitações para contratação de serviços e aquisição de materiais a partir de fevereiro de 2013. O esquema envolve pelo menos seis contratos públicos que totalizam mais de R$ 8 milhões de reais.
FONTE:G1/GLOBO
FOTO: JORNAL O PAINEL