Após ter o pedido de liberdade negado duas vezes, A defesa de Cesar Carvalho Ormundo argumentou que ele faz parte do grupo de risco da Covid-19 e por isso precisaria deixar a unidade prisional. No entanto, a Justiça entende que o risco de contágio não deixaria de existir concedendo liberdade ao acusado.
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O ex-servidor público, Cesar Carvalho Ormundo, de 30 anos, acusado de matar o menino João Lucas Duarte Marques, de 11 anos, em um acidente teve o pedido de relaxamento da prisão negado mais uma vez, informou o Ministério Público de Roraima nesta terça-feira (9).
Em fevereiro deste ano, o motorista atingiu i carro da família do menino no bairro Caçari, zona Leste de Boa Vista. Na época, a Polícia Militar informou que o motorista estava bêbado e que outras três pessoas ficaram feridas.
Após ter o pedido liberdade negado duas vezes, a defesa de Ormundo que ele estava no grupo de risco da Covid-19 e para evitar ser infectado precisava deixar a unidade prisional, informou o MP.
No entanto, o acordo feito entre o governo do estado e o MP para adoção de medidas que evitem a disseminação do coronavírus não permite a saída de presos porque a “liberdade não esvazia o risco de contágio”, disse o MP.
O promotor Diego Oquendo argumentou que a prisão preventiva do motorista precisava ser mantida uma vez que “o caso gerou grande comoção social em razão da gravidade. A sociedade exige punição exemplar”.
Relembre o caso
Segundo a PM, o motorista que causou o acidente estava bêbado. Ele ainda tentou fugir do local do acidente, mas foi detido por dois moradores. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.
No carro dele os agentes encontraram 12 de garrafas de cerveja. Preso, ele foi levado a Central de Flagrantes da Polícia Civil. Na delegacia ele foi autuado em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A juíza Daniela Schirato Collesi Minhol, mudou o crime para homicídio doloso, quando há intenção de matar.
Segundo ela, o servidor público assumiu o risco de matar ao beber e dirigir. A mudança foi após pedido do Ministério Público de Roraima (MPRR). Ao sair da audiência, César foi levado à Cadeia Pública.
fonte: g1