Foram confirmados sete casos da doença no estado, sendo que todos foram importados da Venezuela; o Brasil não registra casos da condição desde 2015
Apesar dos 37 casos suspeitos de sarampo em Roraima, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta-feira (8) que “a situação não é preocupante porque está sob controle e as medidas estão sendo tomadas”. A declaração foi feita em uma reunião do Comitê Cadeia Produtiva da Saúde (ComSaude), na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Segundo Barros, Todos os casos de sarampo identificados até agora são importados da Venezuela, país que vive um surto da doença e faz fronteira com Roraima. Erradicada no Brasil desde 2016, com os últimos casos em 2015, o ministro garante que não há risco de que a condição volte a se espalhar.
Como medida de segurança, o Ministério da Saúde determinou a vacinação de 400 mil pessoas em todos os 15 municípios do estado . Até o momento, foram 37 casos suspeito de sarampo, 30 notificados pela capital, Boa Vista , e sete casos pelo município de Pacaraima. Destes, 25 são venezuelanos, 21 são pessoas do sexo masculino e com faixa etária variando de 4 meses a 33 anos.
Outra iniciativa importante, já realizada, foi a capacitação de 277 profissionais de saúde, abordando os aspectos gerais da doença (sintomas, transmissão, prevenção e aspectos laboratoriais). As principais informações sobre esses temas são apresentadas na nota informativa e também serão enviadas pela vigilância epidemiológica de Roraima para hospitais e unidades de saúde.
Adesão à vacina de febre amarela
Questionado sobre o não alcance da meta de vacinação contra a febre amarela em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia – estados que receberam dose fracionada da vacina -, Barros avaliou que, como todos, os anos as pessoas correm para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para a vacinação assim que começam as primeiras notícias e depois percebem que o risco é relativo e deixam de fazer a vacinação.
“Nós vamos manter a vacinação, os estados estão prorrogando as campanhas e vamos buscar alcançar os 95% de cobertura nas áreas que foram recomendadas pelos estados e nos municípios que estão em campanha. Vamos estender a campanha para alcançar o objetivo”.
Fonte: Saúde – iG/Com informações da Agência Brasil