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O dilema da guerra na Síria: ninguém pode nem consegue

21 de agosto de 2016
em Mundo
O dilema da guerra na Síria: ninguém pode nem consegue

Por enquanto, não há perspectivas de solução para o conflito que ainda vai produzir mais fotos chocantes – e depois esquecidas

Até a próxima vítima: foto do pequeno Omran vai durar apenas por um ciclo

Até a próxima vítima: foto do pequeno Omran vai durar apenas por um ciclo

Imaginem o que aconteceria se o menininho sírio Omran Daqneesh, cuja foto sentado bem quieto numa ambulância, coberto de pó e sangue, correu o mundo, tivesse sido vítima de um bombardeio americano?

Haveria protestos de todos os tipos, dentro e fora dos Estados Unidos. Como Omran foi atingido pelos estilhaços de uma bomba jogada por aviões russos ou sírios em Alepo, o que se seguiu foi um tiroteio de editoriais na linha “Chega” e “Basta”. Todos inevitavelmente inúteis.

Aliás, a tragédia maior foi revelada no dia seguinte: o irmão mais velho de Omran, Ali, de 10 anos, estava fora do apartamento da família, sofreu ferimentos graves e morreu no hospital. Casos assim acontecem diariamente e este só ganhou destaque por causa da incrível expressão do menininho, talvez em estado de choque.

Eles também ajudam a entender a cautela, às vezes exasperadora, da política americana em relação à guerra civil na Síria e sua cria mais grave, a ascensão do Estado Islâmico na região. Por que os Estados Unidos, dispondo dos meios, não acabam com o movimento de fanáticos islamistas? Ou turbinam as forças da rebelião contra o regime de Bashar Assad, que tem a seu lado, internamente, apenas as minorias religiosas numericamente muito inferiores?

Primeiro, porque nada disso representa uma ameaça existencial para os Estados Unidos, apesar da incrível encrenca regional. Segundo, porque guerras causam vítimas inocentes como Omran e o precedente traumatizante da invasão do Iraque, desnecessária e a um custo humano brutal, criou uma rejeição coletiva a esse tipo de intervenção militar entre os americanos.

Só para lembrar: o candidato que mais critica a invasão do Iraque na época do governo Bush é Donald Trump, do mesmo Partido Republicano. Hillary Clinton, que como senadora votou pela invasão, tem que desconversar quando o tema vem à tona.

Existe uma terceira resposta: agora é tarde. O presidente Barack Obama foi fraco na interpretação e na reação aos primeiros sintomas do conflito sírio. Em parte, com razão. A oposição a Assad passa por todas as alternativas que vão de A a B em matéria de fundamentalismo islâmico. Vão da Irmandade Muçulmana, passam pela Al Qaida e suas mutações e chegam ao Estado Islâmico. Os “rebeldes” menos extremistas são patéticos ou inexistentes.

Assad e seus partidários, mesmo resistindo com a brutalidade hedionda dos que sabem que serão exterminados se perderem, sobrevivem por causa da ajuda do Irã e da Rússia, que têm objetivos geopolíticos diferentes, mas bem definidos.

Vladimir Putin quer influência regional e projeção internacional, inclusive para “lavar” o expansionismo russo na Ucrânia e, potencialmente, outros países do que considera sua esfera. Usa audaciosamente todas as peças do tabuleiro: diplomacia, poderio militar e dezinformatsiya, uma área em que, como ex-agente da KGB, é craque. Alguém ainda se lembra quando ele anunciou que estava encerrando a intervenção militar “localizada” na Síria?

Como nenhuma das partes é suficientemente forte para ganhar, nem fraca o bastante para perder, o conflito só pode continuar. Aliás, pode até se intensificar. Navios russos em patrulha no Mediterrâneo – a base naval na Síria é um dos trunfos mais importantes para a Rússia – usaram mísseis de cruzeiro pela primeira vez na semana passada.

Os primeiros mísseis do tipo, disparados no início da intervenção russa, vieram de navios no Mar Cáspio. Para especialistas em conflitos, o maior sinal da escalada é que aviões russos agora estão usando território iraniano como base.

Em duas regiões do sul da Síria, cerca de 300 forças especiais americanas – aqueles soldados gigantescos com equipamentos futuristas e treinamento ninja – estão ajudando iraquianos e curdos numa manobra ambiciosa. O objetivo final será a tomada de Raqa, a “capital” do Estado Islâmico. Aviões sírios que atacaram bem próximo da área onde estão os americanos foram “advertidos”.

Se o Estado Islâmico for fragmentado e relativamente controlado, seria possível começar a pensar num acordo político para a Síria. Nada, porém, nessa guerra maldita, que se projeta via terrorismo em capitais européias e cidades americanas, permitiu qualquer otimismo até agora. A imagem de Omran Daqneesh vai nos assombrar um pouco mais e depois se desvanecer.

FONTE: VEJA

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