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Pedro Corrêa cita nome de políticos envolvidos na corrupção da Petrobras

27 de setembro de 2016
em Brasil
Pedro Corrêa cita nome de políticos envolvidos na corrupção da Petrobras
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Ex-deputado acusa Lula de articular o esquema dentro do Planalto.
Delação premiada dentro da Lava Jato agita meio político em Brasília.

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Mais uma delação premiada da Operação Lava Jato causa grande impacto no meio político em Brasília.

O ex-deputado Pedro Corrêa, condenado no mensalão do PT e na Lava Jato, citou o nome de deputados, senadores, ministros, ex-ministros, e um governador, segundo ele, todos envolvidos com a corrupção na Petrobras.

Corrêa acusa também o ex-presidente Lula de articular o esquema dentro do Palácio do Planalto. A TV Globo confirmou o conteúdo da delação publicada nesta sexta-feira (27) pela revista “Veja”.

Condenado na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e preso desde abril de 2015, o ex-deputado federal Pedro Corrêa decidiu colaborar com a Justiça.

A TV Globo também teve acesso aos documentos publicados na edição desta semana da revista “Veja”. Pedro Corrêa, condenado também no escândalo do mensalão do PT, confessou que usou a política para negociar propina por mais de três décadas.

Admitiu ter desviado dinheiro de quase 20 órgãos do governo e deixa claro que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema de desvio de dinheiro dentro da Petrobras.

De acordo com a revista, o ex-deputado disse que Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras, da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre políticos e os partidos.

E descreve situações em que Lula tratou com caciques do PP sobre a distribuição de propina em contratos na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa.

Corrêa contou que parlamentares do PP se rebelaram contra a invasão do PMDB nos contratos da diretoria. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula. De acordo com Pedro Corrêa, Lula passou uma descompostura nos deputados

Lula disse que “a diretoria era muito grande e que tinha que atender aos outros aliados, pois o orçamento era muito grande e a diretoria era capaz de atender todo mundo”.

Pedro Corrêa diz que “o presidente Lula tinha conhecimento de que a manutenção do PP na base aliada dependeria da nomeação da diretoria, sabendo que o interesse era financeiro e arrecadatório, pois esta era a base inicial de negociação com o governo”.

Pedro Corrêa reconstituiu um diálogo, de 2004, entre ele e o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra, que morreu em 2015. Na reunião Dutra, Lula demonstra que estava incomodado com a demora da nomeação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria da Petrobras, uma exigência do PP.

Lula disse: Dutra, nós não nos comprometemos com o PP, que indicou o doutor Paulo Roberto já há algum tempo, para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras? E por que até agora ele não foi nomeado?

Dutra respondeu: Porque esta mudança de diretor é um assunto complicado dentro da Petrobras. Estão (sic) havendo resistência, além de a competência não ser só minha para nomeá-lo.

Lula retruca: De quem é a competência então?

Dutra respondeu: A competência é do Conselho de Administração da companhia, da maioria dos conselheiros.

E Lula questionou: Quem nomeou a maioria dos conselheiros, Dutra?

Dutra respondeu: Você, Lula!

Lula disse: Então, Dutra, quero que você diga a essa maioria de conselheiros que nomeei, que se o doutor Paulo Roberto não estiver nomeado até daqui uma semana, eu vou demitir e trocar esses conselheiros que nomeei.

Dutra disse: Mas Lula! Eu entendo a posição do conselho, não é tradição da Petrobras, assim sem mais nem menos, trocar um diretor.

Ao que Lula respondeu: Dutra, se fossemos pensar em tradição, nem você era presidente da Petrobras nem eu era presidente da República.

Na delação, Pedro Corrêa contou que, pouco tempo depois dessa conversa, em maio de 2004, Paulo Roberto Costa foi nomeado para a Diretoria de Abastecimento e o PP parou de obstruir as votações no Congresso.

Com a determinação de Lula para que os partidos se entendessem, Pedro Corrêa disse na delação que se reuniu com a cúpula do PMDB para buscar o melhor entendimento na arrecadação da propina.

Um dos primeiros a ser procurados foi o senador Renan Calheiros, acompanhado do deputado Aníbal Gomes, do Ceará. E fez o mesmo com o deputado Eduardo Cunha e com o senador Romero Jucá. Todos do PMDB

De acordo com a revista, acertados os termos com os peemedebistas, os negócios a partir de 2006 começaram a fluir.

Ainda segundo a revista, o delator exemplifica a simbiose em uma reunião que contou com a participação dos diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, dos senadores Renan Calheiros,Romero Jucá, Jader Barbalho e Henrique Eduardo Alves, atual ministro do Turismo, e do lobista Jorge Luz.

E que era período da campanha eleitoral de 2006. Segundo a revista, no encontro, os caciques do PMDB apresentaram uma fatura salgada para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na Petrobras: US$ 18 milhões em propina, que deveriam ser pagos a tempo de financiar a campanha do ano. Receberam US$ 6 milhões.

Na delação, Pedro Corrêa disse que atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte do US$ 6 milhões.

E o ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras. E que o atual secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, foi o responsável pela indicação do senador cassado Delcídio do Amaral, que era do PT, para uma diretoria da Petrobras no governo Fernando Henrique Cardoso.

Delcídio, segundo o delator, cobrava propina junto às empresas que tinham negócios na diretoria, e depois repassava uma parte para o PMDB e outra parte para o PP.

Corrêa também acrescentou que o Laboratório EMS pagava propina para os ex-ministros José Dirceu e Alexandre Padilha. Que vantagens também eram cobradas das empresas que se habilitavam a participar do programa Minha Casa Minha Vida, uma das marcas do governo Dilma.

Segundo a “Veja”, o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, teria negociado pagamentos para seu partido numa obra de Furnas.

A “Veja” descreveu a participação dos seguintes políticos:
O ex-ministro Aldo Rebelo, que teria conhecimento de que os cargos do governo eram usados para arrecadar propina;
O ex-ministro Alfredo Nascimento, que teria recebido propina por obras do DNIT;
Que o ex-ministro Aloizio Mercadante teria recebido dinheiro para inviabilizar a CPI da Petrobras;
Que o ministro do TCU Augusto Nardesss, quando deputado do PP, teria recebido dinheiro do mensalão;
Que a presidente afastada Dilma Rousseff se reuniu com Paulo Roberto Costa em 2010 e teria pedido apoio financeiro;
Que o ex-ministro Jaques Wagner teria recebido dinheiro de empresas ligadas ao petrolão;
Que o deputado José Guimarães teria recebido propina por contratos com o Banco do Nordeste;
Que o deputado Paulo Maluf teria recebido R$ 20 milhões do petrolão para atrapalhar as eleições para a prefeitura de São Paulo em 2004;
Que a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney teria recebido dinheiro sujo para suas campanhas;
E que o senador do PMDB Valdir Raupp teria um esquema de arrecadação de propina com o Banco do Brasil.

A defesa de Pedro Corrêa diz que não confirma o teor da reportagem.

O Instituto Lula acusa Pedro Corrêa de negociar com o Ministério Público uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente para se livrar de mais de 20 anos de cadeia, na Lava Jato. E diz que que considera repugnante que policiais e promotores transcrevam para um documento oficial o que chama de “farsa direcionada para enxovalhar a honra do ex-presidente e de Eduardo Dutra”.

O Instituto Lula diz ainda que o estado de direito não comporta esse tipo de manipulação insidiosa e covarde por parte de agentes públicos e dos meios de comunicação para, o que considera, uma campanha de ódio e difamação contra Lula, sem nenhuma prova ou indício da participação do ex-presidente nos desvios da Petrobras.

O presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá, disse que as doações ao partido sempre foram feitas de acordo com a lei e que desconhece qualquer reunião para tratar de repasses ilegais para a legenda.

O Partido Progressista afirma que nunca admitiu a prática de atos ilícitos e que confia no trabalho da Justiça.

O PSDB e o presidente da legenda, Aécio Neves, repudiaram o que consideram uma repetição de antigas e falsas acusações feitas por seus adversários políticos “na base do ouvir dizer de terceiros”. Ainda segundo o PSDB, a Procuradoria Geral da República já arquivou a denúncia por falta de provas.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB, disse que Pedro Corrêa não faz parte das suas relações pessoais ou políticas e que nunca se reuniu com ele.  Afirmou também que todas as doações para suas campanhas eleitorais foram legais e aprovadas pela Justiça. E criticou ainda o que chamou de “delações feitas por bandidos citando relações fictícias ou inexistentes para expor terceiros”.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, do PMDB, negou ter feito a indicação de Delcídio do Amaral para uma diretoria da Petrobras.

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, do PT, disse que é absurda a tentativa de associar o nome dele a qualquer irregularidade, e que Pedro Corrêa não apresentou qualquer fato que sustente suas denúncias.

Segundo o advogado de Roseana Sarney, do senador Edison Lobão e do senador Romero Jucá, todos do PMDB, Corrêa conta histórias sem fatos, sem datas e inventa diálogos de dez anos atrás, o que, para ele, é uma desmoralização do instituto da delação premiada.

O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, afirmou que nunca tratou desses assuntos com Pedro Corrêa, e que considera a citação do nome dele absurda, mentirosa, irresponsável e cretina.

O deputado Paulo Maluf, do PP, disse que Pedro Corrêa não tem nenhuma credibilidade.

O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, declarou que nunca teve qualquer envolvimento com Pedro Corrêa. E negou que tenha relação com a permanência de Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na Petrobras.

A defesa de Delcídio do Amaral disse que não há provas contra o ex-senador e que ele está disposto a fazer uma acareação com Pedro Corrêa.

A defesa de Nestor Cerveró declarou que o que ele contou na delação premiada sobre a sua permanência na Diretoria Internacional da Petrobras está sob sigilo.

O senador Valdir Raupp, do PMDB, negou qualquer envolvimento no esquema.

O ex-ministro Jaques Wagner, do PT, negou as acusações e disse que todas as doações que recebeu foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

O Banco do Brasil declarou que refuta acusações e ilações sem provas.

O senador Jader Barbalho, do PMDB, disse que nunca participou de reunião com os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

O ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes refutou as acusações que considera injustas e inverídicas. E disse que, apesar de ter sido ligado ao PP, nunca compactuou com qualquer ilícito praticado em nome legenda e que, por isso, não teve apoio do partido quando concorreu a uma vaga no TCU.

O deputado Alfredo Nascimento, do PR, disse que as acusações contra ele já foram investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público e que ele foi inocentado. Disse ainda que vai processar Pedro Corrêa pela citação injusta e inverídica.

O ex-ministro Aloizio Mercadante, do PT, negou qualquer relação com Pedro Corrêa. E disse que a acusação de ter recebido propina para inviabilizar a CPI da Petrobras em 2009 é absurda.

O Laboratório EMS disse que desconhece o teor da delação de Pedro Corrêa e que dará todas as explicações assim que tiver acesso ao documento.

A presidente afastada, Dilma Rousseff, disse que as acusações contra ela são mentirosas e absurdas e que jamais se reuniu com Paulo Roberto Costa para pedir apoio financeiro. Segundo Dilma Rousseff, essa é mais uma tentativa para envolver o nome dela em versões fantasiosas, inconsistentes, e que serão desmentidas pelos fatos.

A defesa de José Dirceu negou as acusações e disse que o Laboratório EMS já explicou os contatos com o ex-ministro em documento enviado para o juiz Sérgio Moro.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que, se houve corrupção na Petrobras enquanto era presidente, foram atos individuais sem seu conhecimento ou anuência. Disse ainda que não se recorda do então deputado Geddel Vieira Lima ter indicado qualquer diretor para a estatal.

A assessoria da Petrobras não quis se manifestar.

O lobista Jorge Luz disse que só vai se manifestar no momento oportuno.

O JN não conseguiu contato com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-ministro Aldo Rebelo, do PCdoB, o deputado José Guimarães, do PT, e a assessoria do deputado afastado por licença médica Aníbal Gomes, do PMDB.

FONTE: JORNAL NACIONAL

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