
Técnica consiste em amarrar o nadador em um cabo elástico fixado nas bordas da piscina. Atleta de 27 anos tem praticado o nado diariamente, por duas horas
Com o calendário do desporto aquático brasileiro paralisado até julho por causa do coronavírus, o nadador roraimense Flávio Monteiro, do Sinpol-RR, busca driblar a falta de ritmo nos treinamentos. Uma das apostas é o nado estático na piscina de casa.
Para manter o condicionamento físico durante a quarentena, o atleta de 27 anos tem praticado essa técnica diariamente, por duas horas. O nado consiste em amarrar o nadador em um cabo elástico fixado nas bordas da piscina. É também uma forma de simular as adversidades dos mares e lagos onde compete.
– Apesar de treinar em espaço pequeno, o atleta reproduz muito próximo do que ele faz em piscinas grandes – pontuou o técnico Sílvio Monteiro, pai do atleta.
A última prova oficial de Flávio Monteiro foi há 34 dias: a primeira etapa da Copa Brasil, competição a qual ele é pentacampeão na categoria Sênior A (25 a 29 anos). Na competição em Maceió-AL, ele foi vice-campeão da prova de 5km e terceiro colocado na de 2,5km – ambas em sua classe etária.
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Para Sílvio Monteiro, o desempenho do atleta pode ser afetado, pois o filho treinava desde janeiro e entraria em uma parte de treinos mais específica. Com a interrupção por causa da quarentena, o nadador perdeu a base que adquiriu e, com isso, deve reiniciar as atividades do zero.
O pai de Flávio tem passado recomendações semelhantes aos nadadores do Sinpol. Para quem não tem piscina ou tanque, a orientação é praticar exercícios físicos para manter a boa forma durante a quarentena.
Fonte: globo esporte