A pesquisa é realizada em todo o País para avaliar a evolução de infecção por Coronavírus

A evolução dos casos da COVİD-19 no Estado de Roraima será avaliada pela segunda vez, com base em uma pesquisa financiada pelo MS (Ministério da Saúde). O levantamento começou a ser feito nesta quinta-feira, 4, nos municípios de Boa Vista e Rorainópolis e segue até este sábado, 6.
A pesquisa “Evolução da Prevalência de Infecção por COVİD-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional” está sendo coordenada pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas), do Rio Grande do Sul, e executado em campo pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística).
A coordenadora da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) da Sesau (Secretaria de Saúde), Valdirene Oliveira, informou que os resultados da pesquisa serão utilizados para definição de estratégias para diminuir a disseminação do novo Coronavírus no País. “O estudo vai possibilitar o Ministério da Saúde a ter noção da estimativa de recursos hospitalares necessários ao enfrentamento da pandemia, em articulação com os gestores estaduais e municipais de saúde”, explicou.
Valdirene conta que, em cada Estado, foram escolhidos os maiores municípios-sede de cada sub-região intermediária, seguindo os parâmetros de pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “No caso de Roraima, os municípios de Boa Vista e Rorainópolis foram os escolhidos para que seja realizada a pesquisa do MS. Conforme a metodologia da pesquisa, serão realizados três inquéritos transversais repetidos, de base populacional, com amostragem em municípios sentinelas”, ressaltou.
A primeira fase da coleta de dados da pesquisa sobre a insistência de casos de COVID-19 no país aconteceu no período de 14 a 21 de maio. “Como feito na primeira etapa, será aplicado um questionário sobre a existência de doenças preexistentes e possíveis sintomas da COVID-19 nos últimos 30 dias e realização de um teste sanguíneo rápido por punção digital”, esclareceu Valdirene.
Ainda de acordo com a coordenadora da CGVS, houve a necessidade de adequar a abordagem dos entrevistadores com os munícipes, levando em conta as recomendações sobre o uso de EPİ (Equipamento de Proteção Individual), o armazenamento e o descarte dos insumos utilizados.
“Todos os indivíduos selecionados para a amostra do inquérito populacional serão informados sobre os objetivos do estudo, riscos e vantagens. O material e as informações só serão coletados após assinatura do termo de consentimento livre e informado. Os casos positivos serão informados à Secretaria de Saúde de cada município e do Distrito Federal, para as providências necessárias”, detalhou.
fonte: assessoria