O efetivo atual da Policia Civil conta com 810 policiais nos dez cargos existentes na Instituição. Deste número, 219 são mulheres, o que corresponde a 27% do efetivo. O percentual maior é do cargo de escrivão de Polícia, que é representado em 52,5% por mulheres.Para homenagear as mulheres da instituição, a Delegacia Geral da Polícia Civil promoverá um café da manhã e entrega de brindes na manhã desta terça-feira, 12.
De acordo com o delegado Geral, Herbert de Amorim Cardoso, após 15 anos da institucionalização da Polícia Civil houve uma redução no quadro geral de efetivo de policiais, em especial de mulheres, principalmente, em virtude da Lei de aposentadoria especial.
“Acreditamos que sofreremos uma baixa muito grande no efetivo, principalmente de mulheres, uma vez que completamos 15 anos de efetivo exercício policial e quem tiver como comprovar os anos anteriores exigidos em Lei, já pode requerer sua aposentadoria”, observou.
Na Polícia Civil, as mulheres estão representadas em nove dos dez cargos existentes. Atualmente existem 80 escrivães, dos quais 42 são mulheres, o que corresponde a um percentual de 52,5%. As agentes carcerárias representam 42,9% do efetivo formado por 184 servidores, dos quais 79 são mulheres.
O cargo de médico legista é o terceiro a ter representatividade feminina. Atualmente, são 10 médicos legistas e desses, quatro são mulheres, um percentual de 40%. Os peritos papiloscopistas figuram em quarto lugar em representação feminina na Polícia Civil. Atualmente são 15 peritos, dos quais cinco são mulheres, um percentual de 33,3%.
O quinto cargo com maior representatividade feminina é o de delegado de Polícia, com um percentual de 31,8 %. Ao todo são 66 delegados, dos quais 21 são mulheres. O único cargo que não tem representatividade feminina na Polícia Civil é o de auxiliar de perito.
Para o delegado geral, a presença de mulheres na instituição, demonstra a igualdade de oportunidades de gênero, pautada no mérito, na dedicação e na competência, que de acordo com ele, são valores do profissionalismo.
ASCOM/PCRR
Fotos: Samuel Brandão/PCRR