Além da população privada de liberdade, os trabalhadores do sistema prisional também serão imunizados
Reenducandos, agentes penitenciários e policiais militares que atuam na Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo) serão vacinados contra o vírus Influenza (gripe). A ação acontece nesta segunda-feira e na teça-feira, (22 e 23). A expectativa é que cerca de 1.600 pessoas sejam imunizadas.
A vacinação é uma iniciativa do NEPNI (Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização) da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) em parceria com a CMI (Coordenação Municipal de Imunização).
A Campanha Nacional de Vacinação contra o Vírus da Influenza segue até o dia 26 de maio. A população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional fazem parte do público-alvo da campanha. Em Roraima, o objetivo é vacinar mais de 140 mil pessoas, o que representa 90% do grupo-alvo.
De acordo com a gerente do NEPNI, Amanda Antunes, a ação no sistema prisional busca diminuir os riscos de casos que levem a internação e a óbito por Influenza no Estado. “A vacina é a melhor maneira de proteger nossa população”, explicou.
Os grupos prioritários para a vacinação são: crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulher que está em recuperação da gravidez), trabalhador de saúde, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade que estejam sob medida socioeducativa, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independe da idade.Além dos professores das escolas públicas e privadas, que é a grande novidade esse ano.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela OMS para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B). O imunobiológico é seguro e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que avacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.