Após ser qualificado e interrogado, o investigado disse à polícia que matou em legítima defesa, pois teria sido ameaçado pelas duas vítimas.
As investigações apontaram que as duas vítimas estavam na distribuidora bebendo quando saíram do local, o carro deles foi abordado pelo veículo que estava sendo conduzido pelo suspeito. Houve então uma discussão entre eles, ocasião em que o suspeito foi até seu carro e voltou com uma arma de fogo.
Após disparar contra as vítimas, para assegurar a morte, o suspeito atirou na cabeça de cada uma delas que já estavam caídas no chão.
Toda a ação do suspeito foi presenciada por outras pessoas que passavam pelo local do crime.
De acordo com o delegado Marcos Lázaro, diretor do Departamento de Homicídio de Proteção à Pessoa (DHPP), foi decretada então a prisão preventiva do investigado visando “garantir a ordem pública, a aplicação da Lei e a conveniência da instrução processual”.
“O crime trouxe um grande clamor social, considerando que minutos após, as imagens da execução já circulavam nas redes sociais; além disso, a brutalidade da ação provocou pânico em populares e pavor nas testemunhas que estão temerosas em relação a sua segurança. Ressaltando que o investigado se evadiu para fugir de uma prisão em flagrante e posteriormente se apresentou, não entregando, porém, a arma do crime”, disse o delegado.
O diretor observa ainda que a conduta do suspeito se assemelha a de um “assassino profissional” pois executou o “confere” — quando o autor de um homicídio realiza disparos na cabeça após a vítima já estar caída no chão.
Após as diligências, foi formalizado a prisão do suspeito na Delegacia Geral de Homicídios (DGH) e foi entregue à Polícia Civil onde será apresentado para audiência de custódia.