As tarifas cobradas por serviços bancários podem variar até 260% de uma instituição para outra. Essa diferença foi encontrada para venda e compra de moeda estrangeira (cheque de viagem e cartão pré-pago), que tem um custo entre R$ 25,00, no Bradesco, e R$ 90,00, no Safra, segundo pesquisa do Procon-SP.
O órgão de defesa do consumidor coletou dados de cinco bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Safra e Santander. O levantamento foi realizado em 6 de junho no site das instituições.
Na comparação das tarifas em relação ao ano passado, o maior aumento foi verificado no Bradesco, com alta de 102,53% para “pagamento de contas utilizando a função crédito – cartão de crédito básico”. O custo, que era de R$ 7,90, passou para R$ 16,00.
Pacotes padronizados
Os bancos são obrigados a oferecer quatro tipos de pacotes de serviços padronizados pelo Banco Central. A maior diferença encontrada foi no pacote 4: o menor valor cobrado foi de R$ 31,00 pelo Safra e o maior de R$ 41,00 pelo Itaú, diferença de 32,26%.
Segundo a pesquisa, houve elevação no valor médio de todos os pacotes em relação ao ano passado. A maior variação positiva ocorreu no pacote padronizado 4, cujo valor médio subiu 6,53%, de R$ 35,76 para R$ 38,09.
O Procon-SP lembra que a contratação desses pacotes não obrigatória. Antes de optar por um deles, o consumidor deve avaliar se rol de serviços gratuitos definido pelo Banco Central atende as suas necessidades. Esse rol inclui, a cada mês, 10 folhas de cheque, quatro saques, dois extratos dos últimos 30 dias e duas transferências entre contas da própria instituição.
No caso de optar pela contratação de um dos pacotes padronizados, o consumidor deve verificar se os serviços inclusos e suas respectivas quantidades estão de acordo com a utilização.
Por Metro Jornal