Facilitar o acesso à defesa por meio da Lei Maria da Penha e tirar as mulheres da situação de violência são a base de atuação do CHAME (Centro Humanitário de Apoio a Mulher), órgão vinculado a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima. E há dois anos elas podem contar com o Zap Chame, um serviço que atende principalmente aquelas mulheres que, por medo e situações graves de violência, não conseguem denunciar ou pedir orientações de maneira presencial.
Segundo a coordenadora do Zap Chame, psicóloga Lielma Tavares, a iniciativa tem contribuído para encorajar mulheres que são vítimas de agressões a realizarem denúncias. “Após a criação do Zap Chame as mulheres se encorajaram mais, pois elas confiam na ferramenta para auxiliá-las a combater a violência na qual elas vivem”, explicou.
A coordenadora disse ainda que “quase todas as orientações feitas pela ferramenta se tornam um atendimento presencial, pois a partir do diálogo feito pelo celular, elas ficam mais fortes e veem para o atendimento na sede do Chame”, reforçou.
Lielma destaca que o número já atendeu inclusive a mulheres de outros estados. “Já tivemos cinco atendimentos de outros estados, é muito gratificante saber que podemos ajuda as pessoas por telefone. O Zap Chame é exatamente para isso e amparado pela Lei Maria da Penha”, frisou a coordenadora.
A maioria das demandas recebidas por meio do aplicativo está relacionada a casos de violência física, psicológica, patrimonial e sexual. O número 98402-0502 funciona 24 horas, todos os dias, inclusive aos feriados, e atende pessoas tanto da Capital quanto do interior.
Por telefone são realizadas apenas as orientações, e para ter acesso aos serviços oferecidos pelo Centro Humanitário de Apoio à Mulher é necessário procurar a unidade e explicar qual o problema está enfrentando. O Chame funciona na rua Coronel Pinto, 524 e mais informações podem ser obtidas pelo 0800 095 0047.
Fotos: SupCom ALERR
Tarsira Rodrigues
SupCom ALERR