Felipe é um dos 90 alunos do futebol da Rede Cidadania Escola do Atleta que participaram na tarde de terça-feira, 11, de uma oficina de recreação e lazer promovido pelo CEPEAM (Centro de Estudos e Pesquisas da Amazônia), em parceria com a Setrabes (Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social). O evento ocorreu na sala de cinema da Atenção Especial e atendeu aos alunos da unidade do Campo Rei Pelé.
Ao todo, 10 profissionais orientavam os alunos na utilização da matéria prima sustentável. Juntos, além de aprenderem a fabricar os próprios brinquedos, as crianças e adolescentes puderam absorver lições de consciência ambiental.
De acordo com a coordenadora do projeto social, e assistente social, Tilcia Araújo, a proposta da atividade recreativa consiste em trabalhar de maneira lúdica a questão ambiental.
“A ideia é proporcionar um ambiente em que eles possam, além do prazer em ter conhecimento, também poder aproveitar e replicar essa aprendizagem para a comunidade, ou seja, para o local em que eles vivem”, disse Tilcia.
Ela complementa que a preocupação hoje é proporcionar esse trabalho em garantir essas informações à população beneficiária. “Instrumentalizar essas crianças para que elas sejam multiplicadoras dessas informações e que elas possam também, com essas informações dos materiais recicláveis, aplicar as práticas sustentáveis em seu bairro”, explica a coordenadora.
Outro que brincava ao mesmo tempo que aprendia era Luiz Fernando Joaquim de Oliveira, de 10 anos. Luiz disse que estava gostando de tudo e ainda que levará esse conhecimento adiante: “Vou ensinar para os meus colegas da escola e em casa”, garantiu o pequeno jogador de futebol.
O professor da unidade Rei Pelé, Rosivaldo Lima Pereira, também conhecido por Peteleco, aprovou a atividade fora das quatro linhas de um campo de futebol. “É gratificante essa ação do governo em proporcionar um dia diferente para os meninos. É muito interessante que eles foquem também em outros tipos de atividade, principalmente as educativas. O conhecimento só os enriquece e os fazem crescer. Que eles apliquem no cotidiano o que aprenderam aqui e que passem os outros que não puderam vir”.