Comerciantes e associações de Pacaraima se reuniram na tarde desta segunda-feira, dia 11, para protestar contra o fechamento da fronteira, que já trouxe vários problemas para o comércio de Pacaraima, inclusive com demissões de funcionários e fechamentos de lojas.
Um documento assinado pelos manifestantes foi entregue as autoridades venezuelanas na fronteira, pedindo a reabertura.
O encontro aconteceu em frente ao terminal rodoviário Rubens Cabral de Macedo, em Pacaraima e contou com cerca de 300 pessoas, segundo os organizadores.
A Folha conseguiu contato com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pacaraima (Acep), João Kleber Soares Borges. Ele informou que a manifestação é pacifica.
“A Acep junto com outras associações, a iniciativa privada e a sociedade organizada de Pacaraima se mobilizou para fazer esse manifesto pacífico e com o objetivo de entregar um
documento simbólico às autoridades venezuelanas para que chegue ao presidente Nicolás Maduro pedindo a reabertura da fronteira”, disse.
Segundo João Kleber, esse pedido não é político, mas uma reivindicação dos comerciantes e da polução de Pacaraima, que está sendo prejudicada com o fechamento da fronteira.
“Que fique bem claro que esse movimento não é para impedir ou para facilitar a passagem carretas, não tem nada disso. Não é questão política e nem partidária. Só estamos nos manifestando e pedindo de Maduro que faça a reabertura da fronteira”, afirmou.
No documento entregue na tarde de ontem havia a assinatura de presidentes de associações de Transportes, cooperativas de Táxis, associações de Moradores e da Acep. (R.R)
Por Ribamar Rocha