
Um dos mercados mais tradicionais de Boa Vista está ganhando outro visual. O Mercado Municipal São Francisco está com 70% da obra concluída. O espaço vai abrigar 41 comerciantes que nesta terça-feira, 24, conheceram as novas instalações do local onde vão poder comercializar produtos e serviços com mais qualidade, conforto e segurança.
Na visita ao mercado, os comerciantes conferiram o tamanho dos boxes e como poderão fazer a organização do espaço de forma prática. A localização dos boxes já foi definida por sorteio. O novo mercado contará com 41 espaços distribuídos de forma setorizada. São oito frutarias, 12 armazéns, seis boxes para serviços diversos, um açougue, uma peixaria, seis restaurantes e sete lanchonetes. O mercado também terá administração, banheiros feminino e masculino, fraldário, depósitos e amplo espaço para circulação.
Um desses boxes abrigará o restaurante da dona Inês Rodrigues de Oliveira, que trabalha no Mercado São Francisco há 18 anos. Ela ficou impressionada com o novo ambiente. “É outro mercado. Tem mais espaço e ventilação, o ambiente está bonito e com certeza vai atrair mais clientes. Nosso restaurante ficou maior do que eu estava imaginando. Agora é pensar como utilizar o espaço”, disse.
A reforma e ampliação do Mercado Municipal São Francisco foi pensada para oferecer mais conforto e acessibilidade aos comerciantes e clientes. A nova estrutura também chamou a atenção do Josafá da Silva Bezerra, que há 12 anos comanda um açougue no mercado. “Os corredores estão mais largos, os boxes maiores. Mas o que mais me surpreendeu foi a pia e a bancada de granito, foi um presente”, destacou.
Equipes do programa Braços Abertos estão acompanhando os comerciantes no processo de ocupação e organização de cada espaço do mercado. De acordo com a coordenadora do programa, Elisabete Soares, os comerciantes receberão atendimento técnico especializado.
“Para os comerciantes que estão com dificuldade de montar sua loja, pensar num projeto, a prefeitura vai disponibilizar um arquiteto pra fazer o layout de ocupação do espaço, de maneira a atender às normas da Vigilância Sanitária e de saúde, e também para montar um espaço agradável no novo mercado”, explicou a coordenadora.