Responsável por avaliar fusões desse tipo, Cade julgou que empresas não concorrem nos mesmos mercados.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta segunda-feira (27), sem restrições, a compra de parte da Embraer pela Boeing.
As duas empresas não concorrem nos mesmos mercados e, por isso, a transação não representa riscos à concorrência sadia, de acordo com a opinião dos conselheiros.
A nova empresa, resultante dessa união, tem capital avaliado em US$ 4,75 bilhões.
A operação foi anunciada em julho de 2018, nove meses após a compra de parte da Bombardier pela Airbus.
De acordo com nota divulgada à imprensa, o Cade concluiu que a operação trará benefícios à Embraer, “que passará a ser um parceiro estratégico da Boeing”, informa o portal G1.
No entendimento da autarquia, a cooperação tecnológica e comercial pode favorecer os ramos que permanecem com a Embraer, de aviação executiva e de defesa.