Os blecautes nacionais e o racionamento de eletricidade estão impendido que a água potável chegue ao povo da Venezuela.
“É tão injusto”, disse a venezuelana Jakeline Moncada, 43 anos, mãe de três filhos. “Somos um país muito rico, não é justo que isso esteja acontecendo.”
Primeiro era dinheiro. Depois comida. Depois eletricidade. E agora água. Para milhões de pessoas na Venezuela, a interrupção dos serviços básicos reduziu a vida a uma luta cotidiana para suprir as necessidades fundamentais.
As crianças estão subnutridas, os médicos veem o aumento das doenças infecciosas, milhões de pessoas fugiram do país. Nesta quinta-feira (4), a ONG Human Rights Watch pediu uma “resposta forte” da ONU para a “emergência humanitária complexa” no país controlado por Nicolás Maduro.
Analistas dizem que 20 milhões de pessoas — dois terços da população venezuelana — sofreram escassez ou ficaram totalmente sem água nas últimas duas semanas.
A falta de água tirou as pessoas de suas casas para as ruas, em busca de qualquer fonte, potável ou não.
“Não há dinheiro. Não há energia. Não há água. Sinto-me impotente”, disse Giomar Salazar, 62 anos.
Fonte:Folha Press