Os compromissos firmados pela atual gestão da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) começam a mostrar resultados positivos. A situação inicial encontrada, com descontrole financeiro e crise no abastecimento, está dando lugar a avanços essenciais concretizados.
“Estamos melhorando aos poucos. Não é possível fazer tudo de uma vez, ainda mais diante de como encontramos a Sesau quando assumimos a pasta”, disse Ailton Wanderley, secretário estadual de Saúde.
Entre as principais prioridades está superar a crise no desabastecimento, que gerou problemas como a interdição ética dos centros cirúrgicos do HGR (Hospital Geral de Roraima), e do HMI (Hospital Materno Infantil), por conta da falta de materiais médico-hospitalares para a realização de cirurgias eletivas.
“Estamos garantindo o abastecimento da grande maioria dos itens essenciais ao funcionamento das unidades de saúde, mediante compras absolutamente regulares, com qualidade e preço justo”, destacou Wanderley.
Além disso, o pagamento em dia da folha de remuneração e encargos de efetivos e comissionados também faz parte dos avanços obtidos. O trabalho em equipe proporcionou a abertura de novos processos anuais de aquisição e prestação de serviços continuados, com a revisão dos Termos de Referência, garantindo qualidade e economicidade nas futuras contratações.
“Iniciamos o processo de implantação do modelo de gestão fundamentado na estratégia, além de concluir estudos acerca das falhas no faturamento de serviços para o SUS [Sistema Único de Saúde], o que possibilitará a correção dessas fragilidades, em alguns casos com medidas simples, e ampliar em muito o faturamento”, completou o secretário Ailton Wanderley.
REDUÇÃO DE GASTOS – Praticamente todas essas medidas têm um denominador comum: a redução de gastos. Somente com os contratos vigentes, os que estão em fase inicial, a exemplo da prestação de serviços médicos, houve uma redução de mais de R$ 2 milhões.
“A média mensal de gastos foi de R$ 10,7 milhões para R$ 8 milhões, com o não pagamento de valores repassados indevidamente para a Coopebras [Cooperativa Brasileira de Serviços Múltiplos de Saúde]”, destacou Ailton Wanderley.
Com os contratos de manutenção predial, a redução chegou a R$ 200 mil/mês. Já com o sistema de gestão hospitalar houve uma redução de R$ 36 mil/mês. Com combustível a economia já chegou a R$ 90 mil/mês e com o recolhimento de lixo hospitalar, houve uma redução de R$ 20 mil/mês.
“Em quatro anos isso será o equivalente a mais de R$ 146 milhões em economia para os cofres da Sesau. São medidas que irão ajudar a otimizar a gestão da pasta, garantindo a continuidade dos serviços ofertados, bem como a responsabilidade com o gasto do dinheiro público”, finalizou Wanderley.
ASCOM/SESAU
Fotos: Arquivo/Sesau