Apesar de ser uma região isolada, onde o acesso só é feito por avião ou barco, a região não é esquecida pelo Governo de Roraima
Uma criança de 11 anos, moradora da vila Santa Maria do Boiaçu, na região do Baixo Rio Branco, precisou ser removida às pressas por via aérea após suspeita de crise de apendicite. A ação foi realizada por equipe técnica do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em aeronave do Governo do Estado. A criança foi encaminhada na manhã deste domingo (4) para o HCSA (Hospital da Criança Santo Antônio), na Capital, para receber assistência médica especializada em unidade responsável pelo atendimento da faixa etária.
O menino foi atendido na noite de sábado (3) na Unidade Mista Rosa Vieira onde recebeu os atendimentos básicos, quando foi detectada a necessidade de remoção para a Capital, para um atendimento mais aprofundado.
O secretário adjunto de Saúde, Paulo Linhares, explicou que apesar de ser uma região isolada, onde o acesso só é feito por avião ou barco – sendo este último o mais demorado -, o Baixo Rio Branco não é esquecido pelo Governo de Roraima. “Apesar de termos uma unidade em Santa Maria do Boiaçú, existem algumas situações de emergência como essa. Nestes casos, o governo adota todas as medidas possíveis para que a população seja devidamente atendida”, explicou.
O Governo do Estado de Roraima tem reforçado as ações de prevenção em saúde e sempre busca levar atendimentos diversos à população, a exemplo da Caravana do Povo que já realizou 8.577 atendimentos médicos especializados nas comunidades do Baixo Rio Branco desde o início desta gestão, em 2015.
MELHORIAS – A Unidade Mista Rosa Vieira em Santa Maria do Boiaçu oferece atendimentos de emergência clínica, tendo contabilizado 1.715 atendimentos em 2016, dos quais 610 foram em crianças, com 10 remoções.
A unidade vai passar pela primeira reforma geral ainda este ano, com recursos do Estado na ordem de R$ 1 milhão. Além da estrutura predial nova, a unidade ganhará aparelho de raio-x e laboratório para reforçar o atendimento prestado a população.
Foto: Ascom/Sesau