“O objetivo é ter o controle de quem está dentro do sistema, porque é de conhecimento de todos que a maioria das facções comanda de dentro do sistema”, explicou o diretor do Departamento de Operações Especiais, Paulo Henrique.
A delegada geral da Polícia Civil, Edinéia Santos, explicou que esses presos cumprem penas por outros crimes e foram identificados como integrantes de fações criminosas.
“Ele já está condenado por um crime ou está com prisão preventiva decretada pelo judiciário, seja por tráfico de droga, porte ilegal de arma e tem certa dificuldade em se cumprir esse mandado dentro do sistema prisional”, esclareceu.
A ideia é prolongar as penas desses presos como forma de combater as organizações criminosas. Paulo Henrique frisou que, para a operação se concretizar, é necessário o apoio do Ministério Público e Judiciário.
“Não adianta fazer as investigações necessárias se o Ministério Público não entender que elas são positivas e se o judiciário não nos conceder as medidas cautelares”, concluiu.