A Polícia Civil de Roraima por meio da Delegacia Geral vem a público esclarecer sobre as denúncias consideradas caluniosas e que envolvem o nome do delegado Geral, Herbert de Amorim Cardoso, de um suposto embaraço às investigações acerca do caso Romano dos Anjos.
O jornalista Romano dos Anjos foi sequestrado dentro de sua casa por volta das 20h40 do dia 26 de outubro de 2020, no bairro Aeroporto, Zona Oeste da Capital, Boa Vista.
Logo após a notícia do crime, todas as forças de Segurança envidaram esforços no sentido de localizar o jornalista ainda com vida, o que ocorreu na manhã do dia 27.
Para investigar o caso, o delegado Geral, Herbert de Amorim Cardoso, por INICIATIVA PRÓPRIA, acionou inicialmente o GRI (Grupo de Resposta Imediata), policiais do 1º Distrito Policial com a participação do NI (Núcleo de Inteligência).
Posteriormente, no dia 13 de novembro, o delegado Geral, por iniciativa própria, criou oficialmente uma força-tarefa, por meio da Portaria nº 987/POLICIA CIVIL/DG/GAB, designando apenas Policiais que estavam exercendo suas atividades na Polícia Civil, sob o comando do delegado João Evangelista para chefiar, com apoio de um escrivão e cinco agentes, para que de forma EXCLUSIVA neste único caso, trabalhassem nas investigações por 30 dias consecutivos. No dia 16 de novembro, foi emitida a portaria 994/POLICIA CIVIL/DG/GAB, designando mais um agente para reforçar as investigações.
Como suporte, para que o caso fosse solucionado na maior brevidade possível, o delegado-geral liberou mais três viaturas exclusivamente para o uso da força-tarefa. Essa equipe utilizou durante as investigações 35.018,13 litros de combustível e, além do salário integral dos policiais empregados na força-tarefa, também foram pagos 6.303,56 de pagamento de diárias.
A Polícia Civil esclarece ainda que, em 17 anos de atuação da Instituição, desde a posse dos policiais concursados do Estado, esta foi a primeira vez em que foi criada uma força-tarefa designando uma equipe de policiais civis para que investigue um único caso, com exclusividade, sem atender outras demandas nas unidades policiais.
No mês de dezembro de 2020, devido à grande demanda de policiais que solicitam férias, e a sobrecarga de trabalho que acarreta para aqueles que permanecem em atividade que ao mesmo tempo tem que atuar na respectiva unidade de atuação, além da que foi designado para substituir o Delegado-Geral emitiu a portaria nº 1192//POLICIA CIVIL/DG/GAB, designando para atuar na Força-Tarefa mais duas delegadas, um escrivão e três agentes, totalizando assim três delegados, dois escrivães de Polícia e nove agentes na Força-Tarefa, sem alterar a formação inicial. Entretanto, apenas tirou a exclusividade da atuação deles nesse único caso, e determinou que trabalhassem cumulativamente na investigação da força-tarefa juntamente com as atribuições das delegacias em que são lotados até passar esse caótico período coincidente às férias escolares.
Então, visando atender a toda a sociedade que necessita dos serviços da Polícia Civil, de forma igualitária, foi retirada a exclusividade da força-tarefa, para que os policiais acumulassem os trabalhos investigativos do caso Romano dos Anjos com as investigações nas unidades policiais.
Com o final deste prazo, o delegado João Evangelista, um agente e um escrivão da força-tarefa voltaram a atuar com exclusividade na investigação para esclarecer o crime contra o jornalista Romano dos Anjos. Os demais policiais ficaram acumulando com os trabalhos das suas respectivas unidades.
Todos os pedidos de renovação de prazos para garantir a atuação da equipe na força-tarefa na investigação, foram solicitados pelo delegado João Evangelista ao Delegado-Geral e foram atendidos.
Tanto que, quando o Inquérito Policial retornou da justiça com prazo prorrogado e todas as demais prorrogações de prazo foi determinada a exclusividade da equipe somente neste caso.
Para a Polícia Civil é surpresa a acusação contra o delegado-geral, de que tenha causado embaraço à uma investigação, quando o caso tramita em segredo de Justiça e todas as ações administrativas solicitadas pela força-tarefa foram atendidas.
Na força-tarefa que investiga o caso Romano dos Anjos foram disponibilizados três delegados, dois escrivães e 15 agentes de Polícia. Eles atuaram exclusivamente no caso por 223 dias e somente 45 dias acumulando a investigação com as unidades que trabalham. Para que o caso do jornalista fosse solucionado na maior brevidade possível, uma equipe de policiais atuou de forma inédita, com exclusividade por 223 dias e, o fato de passarem menos de 45 dias trabalhando acumulando os trabalhos com outras investigações, não prejudica a efetividade do serviço.
Por fim o Governo de Roraima reitera que o delegado Geral Herbert de Amorim Cardoso, é profissional exemplar, com mais de 17 anos de serviço prestados em prol da segurança pública de Roraima.
SECOM RORAIMA