Segundo a Administração Tributária e Aduaneira neerlandesa (FIOD, na sigla em Neerlandês), a investigação começou depois de uma comunicação por um banco à Unidade de Informações Financeiras (UIF) e suspeita-se que o homem, detido na semana passada no leste do país, violou “as restrições comerciais” derivadas das sanções, “por ter abastecido a Federação Russa com bens que podem ter uso militar”.
Em particular, “acredita-se que o suspeito forneceu microchips a empresas/entidades na Federação Russa, entre outros produtos. Estes microchips podem-se utilizar para a produção de armas. É sabido que a indústria de armas russa enfrente uma grande escassez destes microchips”, assinalou a FIOD.
O fisco neerlandês acrescentou que o suspeito “fingiu deliberadamente” que os produtos tinham um destino diferente do da Federação Russa para “iludir as sanções” aplicadas ao regime de Moscovo pela invasão da Ucrânia.
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