O coordenador do Movimento Pró Armas e advogado especialista em legislação de controle de armas, Marcos Pollon, se reuniu na tarde desta quarta-feira, 23, com o delegado geral da PCRR (Polícia Civil de Roraima), Herbert de Amorim Cardoso. O ativista veio a Roraima com o objetivo de divulgar informações sobre a legislação que ampara o porte de arma em trânsito aos CACs (colecionadores, atletas e caçadores).
A visita ocorreu na Delegacia Geral e contou também a presença dos agentes de polícia Artur Oliveira, chefe do Name (Núcleo de Armas, Munições e Explosivos) e Daniel Neves, chefe do GRT (Grupo de Resposta Tática), além de representantes do Clube de Tiro Guilherme Paraense, entre eles o perito criminal Reginaldo Carvalho, presidente da entidade.
Segundo Marcos Pollon, é importante difundir informações acerca do Decreto 9.846, de junho de 2019, que regulamenta o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de munições por caçadores, colecionadores e atiradores. “Nosso objetivo é informar a todos os agentes de segurança, a regulamentação atual para que, em uma abordagem, não ocorra uma prisão ilegal do CAC”, enfatizou Pollon.
Para Reginaldo Carvalho, é importante esclarecer que o atirador que exerce sua função desportiva tem respaldo para transportar suas armas, de forma segura e sem o transtorno que possa ser causado pela falta de conhecimento do policial durante uma fiscalização e, para isso, é preciso que o atirador esteja legalizado.
“Atirador é aquele que, ao transportar suas armas e munições, tem seu certificado de registro e guia de tráfego em dia, tem o seu Craf [Certificado de Registro de Arma de Fogo], que é o documento que identifica a arma da sua atividade de tiro, como prevê a lei”, enfatizou Carvalho.
Segundo o delegado geral Herbert de Amorim Cardoso, todos os policiais que estão no policiamento ostensivo têm conhecimento que o colecionador, o caçador e o atirador desportivo, tem o direito de portar sua arma carregada, da sua residência até o stand de tiros, conforme previsto na legislação.
“É importante a gente evitar constrangimentos, evitar apreensões indevidas, que podem causar certos transtornos para a pessoa. Por isso, vamos reforçar essas informações que já são de conhecimento dos nossos policiais”, garantiu o delegado geral.
SECOM RORAIMA