A segunda-feira começou com uma grande ação de combate ao Aedes aegypti. Prefeitura de Boa Vista e o Exército Brasileiro se uniram para somar forças contra o mosquito. Ao todo são 257 militares atuando em cinco bairros da capital. A cerimônia para firmar a parceria ocorreu na 1aBrigada de Infantaria de Selva.
O superintendente de vigilância em saúde, Emerson Capistrano destaca que as ações se concentram em cinco bairros. “Os militares estarão atuando nesse primeiro momento em cinco bairros para fazer a identificação e tratamento de focos junto com a nossa equipe. O número de casos das doenças tem aumentado em comparação ao ano anterior e queremos com esta ação combater o vetor para mudar esse quadro e diminuir o índice dessas doenças em Boa Vista”.
O comandante da 1a Brigada de Infantaria de Selva, General Gustavo Henrique Dutra de Menezes, destacou a importância da participação dos militares. “Entendemos a importância da participação coletiva em prol de um bem comum, que é o de combater o mosquito. É do nosso conhecimento que infelizmente a residência é o local de maior proliferação e foco do mosquito. Vamos lutar juntos para reverter esse quadro conscientizando a população”.
Os militares já iniciaram na manhã desta segunda-feira, as visitas domiciliares nos bairros Aparecida, Caimbé, Cauamé, Jardim Primavera e Santa Luzia. As ações serão realizadas durante cinco dias nas casas. A meta é alcançar 14 mil imóveis.
Lucas Vitor Silva é morador do bairro Aparecida e recebeu nesta manhã a visita de dois militares em sua casa. “Acredito que ações como essas nos ajudam a evitar as doenças transmitidas pelo mosquito da dengue”.
Os militares orientam os moradores sobre medidas de prevenção de combate ao mosquito Aedes aegypti, a importância da eliminação mecânica de criadouros e ainda farão o tratamento químico em depósitos não passíveis de remoção ou onde não foi possível outra medida física.
Resultado LIRAa – O resultado do último LIRAa apresentou como criadouros predominante: 7,1% os depósitos móveis (vaso, frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeira, bebedouros, objetos religiosos e etc); 29% os depósitos em níveis de solo (tonel, tambor, barril, tina, etc); 36% no lixo e 11,5% os depósitos fixos (tanques, depósitos em obras, calhas, etc).