A Clínica Especializada Coronel Mota iniciou nesta terça-feira (25) uma campanha para prevenção da difteria. Durante a ação foram distribuídas máscaras e uma cartilha com informações sobre modos de transmissão e medidas que devem ser tomadas pelos profissionais da saúde e população em geral para evitar a doença.
A ação foi conduzida pelo Núcleo de Segurança ao Paciente e Unidade de Vigilância Epidemiológica da unidade, depois do caso suspeito de difteria registrado recentemente em Boa Vista.
A doença estava erradicada no Estado desde 2000. Por isso, a CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) lançou uma nota técnica para alertar os profissionais de saúde sobre as medidas que devem ser adotadas diante de um caso diagnosticado. A partir das informações, foi elaborada uma cartilha.
Segundo a coordenadora do NPS da Clínica Especializada Coronel Mota, Sandra Leocádio, a campanha tem a intenção de garantir o diagnóstico mais rápido da doença.
“O nosso objetivo com a campanha é alertar os profissionais e usuários do SUS sobre a difteria e também incentivar práticas diárias que podem ser tomadas para combater a proliferação da doença”, explica.
Além da campanha de sensibilização, está sendo articulada uma campanha geral de vacinação direcionada aos servidores da saúde, por estarem mais suscetíveis à doença, devido ao contato direto com os pacientes.
DIFTERIA – A difteria pode acometer pessoas não adequadamente vacinadas de qualquer idade. A única maneira efetiva de prevenir a difteria é a vacinação. Para os trabalhadores em saúde, é essencial o uso de máscaras, luvas e higienização das mãos durante o serviço.
Os principais sintomas são febre, cansaço e palidez. Há dor de garganta discreta. Em casos mais graves pode haver edema intenso no pescoço, aumento de gânglios linfáticos na região e até asfixia pela obstrução causada pela placa.
A transmissão acontece por contato direto e indireto com pessoa portadora, através do ar, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. O tratamento é realizado com um soro específico e deve ser realizado somente em unidade hospitalar. Para saber mais, confira a cartilha abaixo:
Foto: Divulgação