Neste ano, ainda não houve nenhuma confirmação de novos casos. As ações de monitoramento e controle seguem de maneira contínua
Apesar de a gravidade que representou nos primeiros meses de 2018, atualmente o surto de sarampo em Roraima pode ser considerado controlado. A CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), por meio do Núcleo de Controle de Doenças Exantemáticas, tem trabalhado para garantir o controle da doença e o resultado tem sido positivo.
Desde que surgiram os primeiros casos, em fevereiro de 2018, as autoridades estaduais do setor vêm atuando para o controle do sarampo, o que é feito exclusivamente com a vacina, distribuída gratuitamente para a população, por meio do NEPNI (Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização).
Neste ano, ainda não houve nenhuma confirmação de novos casos. De janeiro até agora foram notificados 21 casos, e destes, 16 estão sob investigação.
Até agora, desde o início do surto, foram confirmados 361 casos no Estado, sendo que 219 são venezuelanos, (127 indígenas e 92 não indígenas) e 139 brasileiros (18 indígenas e 121 não indígenas).
Além destes, foram confirmados ainda, um caso em um guianense, um caso em um peruano, e outro num argentino. Foram registrados 4 óbitos em Roraima causados pela doença.
As ações de monitoramento e controle seguem de maneira contínua. “Por meio do Núcleo de Doenças Exantemáticas nós atualizamos semanalmente o Boletim Epidemiológico sobre o sarampo e toda a rede laboratorial do Estado está capacitada para atuar no combate e monitoramento da doença”, disse Neila Macedo, coordenadora geral da CGVS.
COBERTURA VACINAL – Os municípios com maior índice de cobertura vacinal são: Pacaraima, com 301,12%; Bonfim, com 260,82%; e Caroebe, com 108,22%. Entre os municípios com a menor cobertura estão: Alto Alegre, com 39,78%; Cantá, com 29,52%; e Rorainópolis com apenas 9,39%.
Na capital, Boa Vista a cobertura vacinal da vacinação contra o sarampo é de 77,80%. “Isso mostra a importância da vacinação. Se todos estivessem com o cartão de vacina em dia, as consequências desse surto não seriam tão graves. A vacina é a forma mais eficaz de se prevenir contra ao sarampo, e ela está disponível gratuitamente nos Postos de Saúde”, complementou Carmem Muniz, gerente do NEPNI.
ASCOM/SESAU
Fotos: Arquivo/Sesau