Sem pilotos disputando o campeonato desde 2017, País volta a estar representado nas pistas pelo Etanol de Segunda Geração, biocombustível desenvolvido e produzido no Brasil
O calendário 2022 do maior evento do automobilismo mundial vai ter DNA 100% brasileiro percorrendo as pistas. O Etanol de Segunda Geração (E2G), produzido no Brasil pela Raízen a partir do bagaço da cana-de-açúcar, irá abastecer os carros da Scuderia Ferrari por meio de uma parceria estratégica com a Shell. O E2G é um elemento chave na transição energética e contribui diretamente para o combate às mudanças climáticas, pois tem potencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 86%. A Ferrari será a única escuderia a utilizar o E2G nesta temporada da Fórmula 1.
O uso de etanol no automobilismo atende o compromisso da FIA em neutralizar a pegada de carbono da competição. O novo regulamento da federação inclui o uso de combustível que contenha 10% de biocombustível em sua composição, uma mistura chamada E10. Este percentual aumentará anualmente até 2030, quando os carros deverão ser completamente movidos a combustíveis sustentáveis. Os biocombustíveis são alternativas mais viáveis e sustentáveis para o abastecimento de veículos, pois queimam de forma mais limpa do que a gasolina, resultando em menos emissões de gases de efeito estufa, além de serem biodegradáveis.
“A Raízen é a primeira e única produtora de E2G em escala comercial do mundo, um produto muito mais limpo e com grande potencial para ser o combustível do futuro para o mundo todo. Com esta parceria pioneira, temos o orgulho de mostrar para um público global as possibilidades mais sustentáveis e inovadoras do etanol de cana-de-açúcar e do E2G produzidos 100% no Brasil”, explica Paulo Neves, VP de Trading da Raízen.
O E2G é produzido com o resíduo do bagaço da cana-de-açúcar utilizado na produção de etanol de primeira geração. Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial para elevar em cerca de 40-50% a capacidade de produção de etanol da Raízen com a mesma área plantada, produzindo cada vez mais litros por tonelada de cana. Além disso, sua produção resulta em uma emissão de CO2 significantemente menor que a do etanol convencional, pois as unidades de produção do etanol de primeira e de segunda geração são integradas.
|