Ações de fiscalização em estabelecimentos e feiras livres para combater o comércio clandestino de carne de suíno serão itensificadas neste final de ano. A ação é Aderr (Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima) em parceria com o MPRR (Ministério Público de Roraima) e Vigilância Sanitária do Estado e Município. De acordo com técnicos da Aderr, 100% das carnes de porco no mercado de Roraima vêm de abatedouros clandestinos. O consumo pode causar danos à saúde pública. “Há um risco sanitário ao comer estes produtos, que não têm inspeção, pois o risco de doenças como a neurocisticercose é grande”, ressaltou o diretor de Defesa Animal, Haroldo Trajano. O problema reside na falta de abatedouros que trabalhem com animais de médio porte, como porcos. O Estado possui o Mafirr, e há também dois frigoríficos para aves em Roraima. Por não haver ainda um local adequado para o abate das carnes de suíno, a orientação dos técnicos é que o consumidor procure comprar os produtos que têm o selo e sofreram inspeção e exames necessários para garantir que são seguros para o consumo. “O consumidor tem que ser um aliado. Ele precisa ter a consciência que a saúde dele e da família pode estar em perigo. Ao comprar um produto que foi abatido clandestinamente, ele pode estar levando para casa um grave problema de saúde”, disse Haroldo.