Foi aberta, na manhã deste sábado dia (2), a Colheita da Soja em Roraima. O evento ocorreu na fazenda Tucumã de propriedade do produtor rural Geraldo Falavinha, e contou com a presença da governadora Suely Campos, Plácido Alves Superintendente do Ministério da Agricultura de Roraima, prefeitos, secretários, deputados, vereadores e a presença dos produtores rurais que foram os organizadores do evento.
O clima foi de otimismo para presidente da comissão organizadora da soja (COC), Antônio Denarium, disse confiar no aumento da produção de soja no decorrer dos anos. “Há quatro anos, o plantio foi de 15 mil hectares. Este ano, estamos colhendo 32 mil hectares. Ampliamos 100% de área plantada. Temos um crescimento acima da média nacional. Quando falamos do setor principal, não é só a soja. Tem a economia do plantio de milho, feijão, arroz, algodão. Juntando todas essas culturas, os produtores de Roraima estão plantando mais de 50 mil hectares. Vinculando com a pecuária e todo o setor produtivo, temos, aproximadamente, R$ 1 bilhão que vem do agronegócio”, destacou e acrescentou que o setor tem potencial para mudar a matriz econômica do Estado. “Cada 25 hectares plantados gera um emprego direto e mais alguns indiretos”.
Conforme Suely Campos, a segurança jurídica das terras é fundamental para que empreendedores invistam em Roraima. “Isso já estamos fazendo. Iniciamos a regularização das terras com o maior programa da Amazônia Lega, o Titulo Legal, que estamos expedindo. Ampliamos a validade da Lei 215, até 2050, que permite a isenção de impostos para aquisição de maquinários, insumos, combustível e equipamentos diversos. Estamos trabalhando para que Roraima se torne uma grande fronteira agrícola, gerando renda e riqueza para nosso Estado e melhorando a qualidade de vida das pessoas”, lembrou.
Segundo o presidente do Sistema Faerr/Senar, Silvio Silvério de Carvalho, o evento agrega um público que vem dos municípios e de outros Estados brasileiros. “O que estamos mostrando é que, em nos nossos lavrados, é possível produzir riquezas. Hoje, estamos comemorando 32 mil hectares plantados, o que significa quase 100 mil toneladas de soja. É a nova economia de Roraima sendo incrementada por meio do agronegócio”, finalizou.Para quem sabe, o agronegócio vai muito além.De soja, milho, arroz, hortaliças, frutas, leite, enfim, inúmeros itens agropecuários aqui produzidos, que podem e devem sair de pequenas propriedades, assim na comunidades indígenas e assentamentos.
Desrespeito
Infelizmente a falta de respeito com os produtores por parte da classe política em um evento de grande proporção como aconteceu na colheita da soja na fazenda Tucumã. Dos três senadores que representam o estado, nenhum compareceu ao evento, do legislativo apenas um deputado federal e um estadual. O agronegócio não é um partido político. Do mesmo modo não é rótulo de veneno, muito menos marca de maquinários.
Basta quem os apoiem com credibilidade tanto o público e privado. O agronegócio é parte do setor produtivo de uma região. Produtos agropecuários transformados para agregar valores industriais e elevar à economia de um estado.
Por jornalopainel.com/com informações governo do estado
Fotos:Weliton Nunes
