Atividades no município foram suspensas nesta quarta-feira (19).
Prefeito da cidade diz que município passa por dificuldades financeiras.
a casos específicos
(Foto: Arquivo pessoal/ Ademar Cavalcante)
Conselheiros tutelares do município de Alto Alegre, interior de Roraima, decidiram paralisar as atividades nesta quarta-feira (19). A categoria cobra três meses de salários atrasados.
Eles cobram ainda melhores condições de trabalho, material de expediente e combustível para realizarem o trabalho.
De acordo com o prefeito da cidade, Teca (PT), apenas dois meses estão em atraso.
O conselheiro Ademar Cavalcante disse que a paralisação é por tempo indeterminado e, segundo afirma, a categoria tentou dialogar com a prefeitura, mas sem sucesso.
“Estamos há três meses sem receber nossos salários, por isso decidimos parar os nossos serviços para que a prefeitura possa dar atenção ao nosso conselho, que presta uma atividade essencial à população de Alto Alegre. Não temos nem papel para imprimir nossos relatórios, além da estrutura do prédio que não é boa”, resume Cavalcante.
Cavalcante explicou que a categoria atenderá casos como abuso e exploração sexual e abandono de incapaz.
“Vamos realizar atividades externas que competem ao Conselho, a exemplo de visitas em locais que poderemos ser acionados. Mas continuaremos dentro do Conselho, com quantidade resumida de servidores, que hoje são cinco”, diz.
‘Dificuldades financeiras’, diz prefeito
Teca alega que dois meses de salários estão atrasado. De acordo com ele, o município passa por dificuldades financeiras devido à crise que atinge o estado.
“Por isso, estamos com o pagamento dos salários em atraso. Mas até o dia 20 deste mês, vamos pagar o salário do mês de agosto e vamos ficar devendo setembro. Essa situação ocorre devido à péssima situação financeira que o estado passa”, aponta.
Quanto à suposta falta de combustível para abastecer o carro do Conselho, Teca afirma que não há a ausência, e diz ser ‘má conduta de alguns conselheiros no uso do veículo’.
“Um conselheiro foi afastado pela Justiça e há suspeita de que outro utilize o carro para uso pessoal e nem mora em Alto Alegre. Não temos problemas com combustível. Em relação ao material de expediente, a prefeitura não recebeu demanda ainda para fazer o atendimento necessário ao Conselho”, justifica Teca.
FONTE: G1
