Iniciou às 4h30 da manhã desta quarta-feira, 26, a operação de transferência das 178 reeducandas do prédio onde funcionava a CPFBV (Cadeia Pública Feminina de Boa Vista), na Zona Rural, para o prédio onde funcionava o CPP (Centro de Progressão Penitenciária), no Asa Branca, Zona Oeste da cidade.
Os 180 reeducandos que cumprem pena em regime semiaberto no CPP agora passam a pernoitar no prédio da Cadeia Pública Feminina de Boa Vista.
“O antigo CPP, que abrigava os presos do regime semiaberto com proposta de emprego externo, passa a funcionar no antigo prédio da Cadeia Feminina, lá os presos só irão realizar a pernoite Enquanto as reeducandas, que passam 24h por dia na unidade, terão um prédio maior e com mais comodidade para o cumprimento das penas”, afirmou o secretário adjunto de justiça e cidadania, capitão Diego Bezerra.
Ele ressaltou ainda que as reeducandas passam a ter condições de cárcere mais humanizadas, uma vez que a nova sede da CPFBV tem mais vagas que a anterior.
“Além de possibilitar maior acesso, a unidade tem mais estrutura para absorver os serviços de assistência de saúde, educação e implementação de oficinas de trabalho o que garantirá um cumprimento mais digno de pena”, avaliou o adjunto.
Outro fator destacado por Bezerra, é que a nova unidade vai proporcionar mais segurança para os agentes penitenciários trabalharem. “ O prédio passou por uma série de adequações no último ano e tem muito mais segurança para o desenvolvimento das atividades”, frisou.
A OPERAÇÃO – Foram envolvidos na operação de transferência 50 agentes penitenciários, quatro viaturas da Sejuc, 12 policiais da Força Nacional de Segurança com três viaturas, dois microônibus da Polícia Militar e dois policiais militares.
A transferência teve a primeira etapa concluída às 7h30, quando todas as reeducandas foram levadas para nova unidade. Durante todo dia os agentes trabalharão na transferência dos pertences e arquivos das reeducandas.
“Não haverá cancelamento de visitas ou entrega de alimentos para as reeducandas. A única diferença é que agora elas cumprem pena em um novo prédio, no Asa Branca”, enfatizou o capitão Diego Bezerra.
Repórter: Jéssica Laurie Foto: Elinaldo Santos