Representantes de sindicatos de várias categorias profissionais estiveram reunidos com deputados estaduais na manhã desta quinta-feira (13), na sala de reuniões da presidência da Assembleia Legislativa de Roraima e pediram apoio para a solução da situação vivida pelo funcionalismo público do Estado. A comissão sindical foi recebida pelo presidente da Casa, deputado Jalser Renier (SD), e os deputados Coronel Chagas (PRTB), Lenir Rodrigues (PPS), Naldo da Loteria (PSB) e George Melo (PSDC). A pauta da conversa, além do atraso e parcelamento salarial, girou sobre as condições de trabalho das categorias, principalmente em relação à Saúde.
Falta de material hospitalar básico, de profissionais e postos de atendimento, o não cumprimento de promessas de reajuste salarial, entre outras reclamações, foram apresentadas aos parlamentares. “A nossa situação é grave, gravíssima, a Saúde não pode permanecer como está”, afirmou o presidente do Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Estado de Roraima (Sindprer), Melquisedek Menezes.
Conforme ele, todos os servidores, de forma geral, foram prejudicados. Há um mês, apó paralisação de 12 dias, os enfermeiros suspenderam, por ordem judicial, o movimento que pedia melhores condições de trabalho para a categoria. “Diante dessa situação, permanecemos em estado de greve, além do parcelamento dos salários dos servidores, fomos penalizados pelos dias parados e, em momento algum, a nossa greve foi deflagrada ilegal”, destacou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Efetivos Civis do Estado de Roraima (Sintraima), Antônio Leal, declarou à necessidade de regulamentar a situação dos profissionais, pois toda a população sentirá as consequências com a falta de circulação de dinheiro.
Para o deputado Jalser Renier, a decisão do Governo vai contra os princípios da legalidade e da Constituição. “Há a necessidade de deixar claras as condições financeiras das contas públicas. Os deputados são contra essa decisão de parcelar salários, e vamos nos posicionar firmemente com relação a isso. Não temos a intenção de passar a mão na cabeça do Governo, não somos um grupo subserviente ao Estado. Somos a favor do povo”, disse.
Ele pediu o apoio da presidente da Comissão de Saúde, Lenir Rodrigues, para acompanhar a situação dos servidores da Saúde e concentrar todos os esforços na solução mais rápida possível da questão.
FONTE: SECOM