A diversidade das atrações do 25º Arraial do Anauá tem atraído um publico cada vez maior nos festejos. Locais como a Fazendinha da Seapa (Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que além de ser uma vitrine de agronegócios, se tornou um ponto especial para a criançada com a exposição dos minianimais tendo uma estimativa de quase seis mil pessoas nesses seis dias de festa.Nestes seis dias, os visitantes da barraca puderam participar da brincadeira da pescaria, pagando apenas R$ 1,00 o vencedor pode levar para casa uma muda de uma planta ornamental, medicinal ou frutífera. Até a noite desta quarta-feira, foram distribuídas cerca de 300 mudas. Os valores arrecadados serão revertidos para a compra de mais insumos e sacos especiais para o plantio das mudas.
Este também tem sido o público dos que experimentaram o beiju feito na hora na Fazendinha, pela indígena Cleiulza Aleixo, da Comunidade de Manoá, município de Bonfim. “As pessoas param aqui e esperam para ver a gente fazer o beiju e aprender como se faz. Tem sido uma experiência muito boa estar aqui,” disse ela. Segundo ela nesses seis dias foram fabricados mais de 100 beijus tamanho família, uma iguaria que duas ou três pessoas podem experimentar.
Mais atrações
Por cinco minutos, o Parque Anauá foi iluminado pela queima de fogos de artifício em homenagem a São Pedro na sexta noite do 25º Arraial. A maior festa junina do Norte do Brasil tem atraído centenas de pessoas todas as noites participando do evento que tem sido um reencontro de culturas.
Outro local muito visitado é a galeria de artes Luiz Canará, localizada no Anfiteatro do Parque Anauá, onde foi montada uma exposição em homenagem aos estados do Nordeste em alusão ao tema da festa “Quem é filho do Norte é neto do Nordeste”.
As peças vão desde potes de água a quadros de família, artefatos do bumba-meu-boi, objetos que fazem os visitantes, muitos destes nordestinos, se lembrarem de suas raízes. Mais de três mil pessoas já passaram pela atração e se emocionaram.
“Para mim essa exposição é uma homenagem ao meu povo do nordeste. Moro aqui há 16 anos, e escolhi Roraima para crescer com minha família. Mas eu não posso esquecer do meu Pernambuco e aqui estou vendo coisas que me fazem chorar de tanta saudade” disse o comerciante Gilson Florêncio.
Fonte: GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA