
Na madrugada desta quinta-feira (23), o Estado disponibilizou mais uma remoção de paciente por meio da UTI Aérea. João Balbino dos Santos, de 63 anos, foi está encaminhado para Curitiba, no Paraná, está internado para fazer a embolização de um aneurisma, no Hospital Universitário Cajuru.
O paciente estava internado há 20 dias no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), onde recebeu toda atenção médica na realização dos exames necessários para o procedimento fora do Estado. “Além de providenciar o TFD [Tratamento Fora de Domicílio], o Estado disponibilizou a UTI Aérea, uma vez que a condição clínica dele não permitia que o trajeto fosse feito em voos convencionais”, destacou o diretor do Departamento de Regulação da Sesau (Secretaria Estadual de Saúde), José Deodato de Aquino.
Esta foi a segunda remoção deste ano por meio da UTI Aérea. No ano passado, outras 15 pessoas foram assistidas para diversos destinos do país. Quem determina se há necessidade ou não de um TFD é o médico que acompanha o caso, que também informará se há necessidade de transporte aéreo. Se houver necessidade, o profissional preencherá um laudo informando a necessidade da realização do tratamento em outra cidade, descrevendo o diagnóstico e justificando a necessidade para que o Estado providencie o TFD e, se for o caso, o transporte aéreo diferenciado.
Para garantir mais conforto e segurança para os pacientes, a aeronave conta com uma equipe formada por um piloto, co-piloto, um médico especialista e um enfermeiro. Os equipamentos e instrumentos, com tecnologia de ponta, são disponibilizados a bordo das aeronaves de acordo com as necessidades de cada paciente.
ANEURISMA – Aneurisma cerebral é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro. À medida que o aneurisma cresce, a chance de ocorrer o sangramento aumenta. A ruptura do aneurisma causa uma hemorragia intracraniana (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico – AVC), quadro extremamente grave.
O tratamento endovascular do aneurisma cerebral (embolização) é realizado por meio de um cateter, quando o aneurisma é preenchido com micromolas de platina, impedindo que o fluxo de sangue entre no aneurisma, evitando, assim, a sua ruptura (sangramento). A artéria que tinha um aneurisma permanece aberta levando sangue de maneira adequada para o cérebro.
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Foto: Secom-RR